Onda de calor castiga vários estados do Brasil com temperaturas recordes
Na região Norte, Centro-Oeste e parte do Sudeste, os termômetros têm registrado marcas históricas, muitas vezes superando os 40ºC.
Nos últimos dias, uma intensa onda de calor tem provocado um aumento significativo nas temperaturas em várias regiões do Brasil.
Na região Norte, Centro-Oeste e parte do Sudeste, os termômetros têm registrado marcas históricas, muitas vezes superando os 40ºC.
Até mesmo partes do Nordeste e do Sul do país não escapam desse cenário abafado.
Segundo dados da MetSul, as temperaturas máximas atingiram 38,2ºC em Tarauacá (AC) e 38,3ºC em Porto Nacional (TO).
Contudo, o cenário é ainda mais crítico no Centro-Oeste. Na segunda-feira, Cuiabá (MT) experimentou uma máxima de 41,8ºC, enquanto Corumbá (MS) chegou a 39,7ºC.
Onda de calor no Centro-Oeste
As previsões indicam que o calor extremo no Centro-Oeste deve continuar até 15 de novembro, de acordo com o Inmet.
As áreas de Cuiabá e todo o estado do Mato Grosso devem ter temperaturas variando entre 40ºC e 42ºC.
Em Mato Grosso do Sul, as máximas continuarão entre 37ºC e 40ºC, enquanto em Goiás, diversas regiões vão registrar temperaturas superiores a 35ºC.
Cidades do Sudeste mais afetadas
No Sudeste, o interior de São Paulo sofre com o calor intenso. Valparaíso (SP) teve uma máxima de 37,5ºC recentemente, e na capital paulista, no Mirante de Santana, a temperatura subiu para 32,7ºC, ficando entre as mais altas já registradas em agosto desde 1943.
São Paulo: Temperaturas entre 32ºC e 34ºC são esperadas na quinta e sexta-feira.
Rio de Janeiro: Máximas entre 37ºC e 39ºC serão registradas na capital fluminense até o final da semana.
Como onda de calor impacta a região sul
Embora a Região Sul não esteja no epicentro da onda de calor, não está imune.
No Norte do Paraná e em várias zonas de Santa Catarina, temperaturas entre 37ºC e 39ºC têm sido registradas.
No Rio Grande do Sul, várias cidades da Serra Gaúcha também têm sofrido com temperaturas acima dos 30ºC.
Além do desconforto térmico, a qualidade do ar está se deteriorando sob essas condições severas.
A combinação de calor extremo e condições secas exacerba a poluição, especialmente em áreas urbanas.
Impactos na qualidade do ar
A qualidade do ar na região metropolitana de São Paulo foi classificada como ruim pela Cetesb.
Esse padrão deve continuar até sexta-feira, 23, e até a chegada da chuva no fim de semana.
Queimadas: Problema agravado pelo calor
O calor excessivo e o tempo seco aumentam o risco de queimadas.
Este é o pico da estação seca no Brasil, tornando o risco de fogo extremamente alto em grande parte do Sudeste, Centro-Oeste e parte da Região Norte.
A bolha de calor
Uma bolha de calor, ou “heat dome”, é uma área de alta pressão que prende o ar quente sob ela, criando condições de calor extremo.
Esse fenômeno ocorre quando uma área de alta pressão permanece estacionada sobre a mesma região por vários dias ou semanas.
A compressão do ar no solo aquece a coluna de ar, levando a temperaturas extremamente altas.
Alta Pressão: Atua como uma tampa, prendendo o ar quente.
Compressão do Ar: Aquece ainda mais a atmosfera.
Mudanças climáticas e as ondas de calor
Estudos sugerem que a mudança climática está aumentando a frequência e a intensidade das bolhas de calor.
À medida que o clima global se aquece, esses eventos se tornam mais comuns e severos, como enchendo mais um balão já inflado, resultando em ondas de calor mais intensas e frequentes.
Fonte: MetSul Meteorologia
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)