São Paulo intensifica monitoramento da Mpox
Dados indicam que de janeiro a julho deste ano, foram confirmados 315 casos de Mpox no estado de São Paulo
Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar a Mpox como uma emergência de saúde global, o estado de São Paulo intensificou seus esforços para monitorar e combater a disseminação da doença. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) está elaborando e distribuindo notas informativas, com o objetivo de orientar a população sobre os riscos e medidas de prevenção, reforçando a importância da vigilância e acompanhamento rigoroso dos casos.
A rede de saúde do estado de São Paulo já conta com recomendações técnicas detalhadas para o tratamento e monitoramento da Mpox. Essas diretrizes são parte de um plano de contingência criado durante o aumento significativo de casos em 2022, quando a doença atingiu o seu pico na região. O governo paulista afirma que os serviços de saúde estão preparados para identificar e cuidar dos pacientes, minimizando o risco de novas transmissões.
Dados recentes indicam que de janeiro a julho deste ano, foram confirmados 315 casos de Mpox em São Paulo, uma redução significativa em comparação com os 4.129 casos registrados no mesmo período de 2022. Em 2023, foram confirmados 88 casos até agora. Embora a situação esteja mais controlada, o governo alerta para a importância da manutenção das medidas de prevenção e da vigilância contínua.
Para garantir um atendimento eficiente, o estado conta com o Hospital Emílio Ribas como referência para o tratamento de casos de mpox. Segundo Regiane de Paula, coordenadora de saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da SES, a instituição está plenamente equipada para lidar com a doença e prestar suporte aos pacientes, além de colaborar na disseminação de informações corretas sobre a mpox.
O que é a Mpox
A Mpox é uma doença infecciosa transmitida pelo vírus Monkeypox, que pode ser contraída através do contato direto com pessoas, animais ou objetos contaminados.
Os principais sintomas incluem erupções cutâneas, lesões na pele, febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrios e fraqueza. A infecção se manifesta entre 3 a 16 dias após o contato com o vírus e deixa de ser transmissível quando as erupções desaparecem.
Para evitar a propagação da doença, é recomendado evitar o contato próximo com pessoas infectadas ou suspeitas, além de não compartilhar objetos de uso pessoal, como toalhas e lençóis.
Lavar as mãos regularmente e manter uma boa higiene dos itens de uso diário são práticas fundamentais para prevenir a infecção.
Importância da vacinação
A vacinação contra a Mpox é uma das principais medidas preventivas e deve ser realizada em duas doses, com um intervalo de quatro semanas entre elas.
Grupos prioritários para a vacinação incluem pessoas que tiveram contato próximo com casos confirmados, profissionais de saúde que lidam com casos suspeitos ou confirmados, homens que fazem sexo com homens (HSH), especialmente aqueles com múltiplos parceiros, e indivíduos imunocomprometidos, que estão em maior risco de complicações graves.
Apesar da gravidade da situação, a doença tende a ser leve, com a maioria dos pacientes se recuperando sem necessidade de tratamentos específicos. O cuidado envolve principalmente repouso, hidratação e medicação para aliviar os sintomas, como dor e febre.
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