Crusoé: mais de 20 países condenam regime Maduro
Declaração conjunta denuncia perseguição a opositores e, apesar de não usar este termo, a fraude nas eleições de Maduro
Vinte e um países das Américas e da Europa, sem o Brasil, assinaram uma declaração conjunta em “apelo firme ao bom senso e à sanidade na Venezuela“, com críticas ao regime de Nicolás Maduro (foto).
Divulgado nesta sexta, 16 de agosto, o documento se centra em denunciar a perseguição de Maduro a opositores e, apesar de não usar este termo, a fraude nas eleições presidenciais de 28 de julho.
“Os relatos de detenções arbitrárias de venezuelanos sem o devido processo são alarmantes, razão pela qual exigimos a sua libertação imediata”, diz.
“Expressamos a nossa profunda rejeição à repressão dos manifestantes e à violência que custou a vida de muitos venezuelanos no contexto pós-eleitoral. Apelamos urgentemente às autoridades venezuelanas para que ponham fim à violência e libertem todos aqueles que foram detidos, incluindo representantes da oposição”, acrescenta.
Os 21 países das Américas e da Europa ainda solicitaram a autorização para regresso “urgente” do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, expulso pelo regime de Maduro ainda em fevereiro.
Eles exigiram também um salvo-conduto para garantir a possibilidade de exílio de seis perseguidos políticos que integram a campanha da oposição a Maduro.
Os seis estão refugiados na embaixada da Argentina, em Caracas, que, desde o início de agosto, passou à responsabilidade da diplomacia brasileira.
Sobre as eleições presidenciais, os 21 países solicitam a “publicação imediata” das atas das urnas.
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“Solicitamos a publicação imediata de todos os registros originais e a verificação imparcial e independente destes resultados, de preferência por uma entidade internacional, para garantir o respeito pela vontade do povo venezuelano expressa nas urnas. Qualquer atraso neste acontecimento põe em causa os resultados publicados oficialmente em 2 de agosto de 2024″, diz.
Os países que…
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