Conforme o relatório diário do Ministério da Defesa britânico, publicado na terça-feira, 13 de agosto, via X, algumas unidades militares russas na Ucrânia estariam afetadas pela escassez de água potável.

Os especialistas militares relatam que o fornecimento limitado de água às tropas se deve aos “ataques em curso à infra-estrutura de abastecimento”. “Os problemas de abastecimento de água são agravados pelas temperaturas acima da média na região”, continua.

De acordo com um relatório de 23 de julho de um blogueiro militar pró-Rússia, as porções de água dos pilotos russos foram agora limitadas a um litro por dia. “Isso corresponde a um quarto da necessidade mínima recomendada de água para trabalhos em altas temperaturas.”

O blogueiro militar também contactou produtores de água russos para que as bases militares afetadas em Rostov, Voronezh e as bases da força aérea na Crimeia pudessem ser abastecidas com água potável.

Soldados russos bebem em poças

Alguns soldados foram forçados a recorrer a “tentativas improvisadas de filtragem”, segundo relatos de Londres. Além disso, diz-se que “poças estagnadas” servem como fonte de água, o que “provavelmente levará a um aumento de doenças transmitidas pela água”.

Anton Gerashchenko, conselheiro do Ministério do Interior ucraniano, postou um vídeo no X no final de julho. “Um vídeo apareceu online mostrando soldados russos bebendo água de uma poça”, dizia o post compartilhado. “Segundo relatos, a escassez de água potável é um problema comum para os militares russos”, disse Gerashchenko.

A atual falta de água pode levar à “desidratação e ao aumento do risco de infecção”, segundo o Ministério da Defesa britânico. Como resultado, a escassez de água poderá ter um impacto negativo na moral e na eficiência operacional.