O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, tenente-general Herzi Halevi (foto, ao centro), aprovou nesta segunda-feira, 12, planos para “diferentes frentes” de combate, enquanto o país se prepara para ser alvo de ataques do Irã e de grupos terroristas aliados.

“O chefe do Estado-Maior enfatizou a continuação dos esforços de alta prontidão e avaliação para ataque e defesa”, afirmaram os militares israelenses em uma concisa declaração no X.

A reunião contou com a presença do vice-chefe do Estado-Maior das FDI, chefes das diretorias de Inteligência e Operações, chefe do Comando do Norte, chefe da Força Aérea, chefe do Comando da Frente Interna e outros oficiais de alto escalão das Forças de Defesa israelenses.

Irã pode atacar Israel nas próximas horas, diz TV

A emissora de TV Fox News afirmou nesta segunda, 12, que o Irã e os grupos terroristas aliados poderiam atacar o Estado de Israel nas próximas 24 horas.

O ataque seria uma retaliação à eliminação do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, em 31 de julho.

A explosão que eliminou o líder do grupo terrorista tem sido atribuída ao Mossad, o Serviço Secreto de Inteligência de Israel, embora o país não tenha assumido a autoria do ataque.

Leia mais: O mistério sobre a eliminação do líder do Hamas

Líderes alertam Irã sobre consequências

Os líderes da França, Alemanha e Reino Unido emitiram nesta segunda uma declaração conjunta alertando o Irã e seus aliados contra qualquer ataque que possa aumentar tensões regionais.

“Estamos profundamente preocupados com o aumento das tensões na região e unidos em nosso compromisso com a desescalada e a estabilidade regional. Neste contexto, e em particular, acordamos ao Irã e seus aliados para que se abstenham de ataques que aumentem ainda mais as tensões regionais e comprometam a oportunidade de concordar com um cessar-fogo e a libertação de reféns. Eles serão responsabilizados por ações que comprometam essa oportunidade de paz e estabilidade. Nenhum país ou nação pode ganhar com uma maior escalada no Oriente Médio.”