Mídia vende narrativa de Tim Walz como “caipira”, mas esconde suas políticas radicais
As posições extremistas de Walz afastam eleitores centristas e independentes, a despeito de suas origens rurais e da tentativa da mídia de projetar uma imagem de simplicidade
A mídia tradicional está unida ao retratar Tim Walz, governador de Minnesota e candidato a vice-presidente na chapa de Kamala Harris, como “caipira” e “centrista”. A narrativa ignora uma série de posições políticas de Walz que são tudo menos moderadas.
Walz tem sido amplamente criticado por suas posturas radicais, especialmente em relação ao aborto, às cirurgias de gênero em crianças e à sua resposta aos protestos de 2020 em Minneapolis. Em janeiro de 2023, Walz assinou a Lei de Proteção às Opções Reprodutivas (PRO Act), que estabelece o aborto como um “direito fundamental” em Minnesota, sem limites de idade gestacional. “Aqui em Minnesota, o acesso aos cuidados de saúde reprodutiva e a liberdade de tomar suas próprias decisões de saúde são preservados e protegidos”, declarou Walz.
Além disso, Walz transformou Minnesota em um estado com direitos praticamente ilimitados para intervenções médicas de troca de sexo em crianças. Ele afirmou: “Esta legislação garante que todos os habitantes de Minnesota, incluindo nossos amigos negros, nativos e LGBTQ+, tenham a liberdade de tomar suas próprias decisões de saúde sobre seus próprios corpos”.
Os críticos argumentam que essa proteção se estende a procedimentos de mutilação permanente em crianças que ainda não têm maturidade suficiente para tomar decisões tão significativas sobre seu corpo, gerando um intenso debate sobre os limites dessas políticas.
Durante os protestos de 2020 em Minneapolis, após a morte de George Floyd, Walz foi duramente criticado por sua resposta inicial. Ele demorou a mobilizar a Guarda Nacional, o que resultou em vandalismo e destruição significativa de patrimônio público e privado. Apesar de admitir falhas, sua atuação durante esse período continua a ser um ponto de crítica. “A resposta à morte de George Floyd revelou profundas desigualdades e injustiças que precisamos abordar”, justificou Walz na época.
Essas posições extremistas de Walz afastam eleitores centristas e independentes, a despeito de suas origens rurais e da tentativa da mídia de projetar uma imagem de simplicidade. Muitos desses eleitores, que poderiam se identificar com a trajetória de Walz como professor e técnico de futebol americano veem suas políticas como um reflexo de um viés político de esquerda radical.
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