Bukele X Maduro: “Genocida, fraudulento, ilegítimo”
O presidente de El Salvador, Naybe Bukele, apontou Maduro como o líder de um “regime genocida, fraudulento, antidemocrático e ilegítimo”.
O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, referiu-se à crise política e social na Venezuela que se agravou após fraude das eleições presidenciais de 28 de julho.
Durante uma intervenção, Bukele apontou Maduro como o líder de um “regime genocida, fraudulento, antidemocrático e ilegítimo”.
“Um país tão rico, um país tão lindo, um país com tantos recursos… como é que puderam tê-lo destruído tanto… Nem mesmo tentando destruí-lo você consegue o que esse tipo de canalha alcançou com a destruição da Venezuela”, disse ele.
Bukele já havia destacado que o que se vivia no país “não tinha outro nome senão fraude”, argumentando que se tratava de uma “eleição onde o resultado oficial não tem relação com a realidade”.
“Rompemos relações diplomáticas com Maduro há 4 anos. Não os reabriremos até que o seu povo possa eleger os seus líderes em eleições reais”, disse Bukele após conhecer o resultado contestado.
Gabriel Boric
Através do seu perfil no X, o chefe de Estado chileno, Gabriel Boric, denunciou a repressão contra o povo venezuelano e a perseguição aos opositores.
“Agora o regime de Maduro anuncia uma perseguição criminal contra González e Machado, enquanto reprimem o seu próprio povo que exige que as suas expressões democráticas sejam respeitadas”, disse o presidente chileno na rede social.
“Defendemos o respeito pelos direitos humanos dos manifestantes e dos líderes da oposição”, acrescentou.
Lula continua blindando Maduro
Em pronunciamento ao lado do presidente do Chile, Gabriel Boric, em Santiago, Lula manteve seu discurso sobre a crise na Venezuela que sucedeu a fraude nas eleições de 28 de julho.
O petista voltou a equiparar a ditadura de Nicolás Maduro aos manifestantes pró-democracia na Venezuela.
Pressão internacional
As eleições presidenciais desencadearam uma onda de manifestações cidadãs na Venezuela exigindo o respeito dos resultados eleitorais, que foram conhecidos pelas atas compiladas e publicadas pela oposição, e que dão ao candidato Edmundo González quase 70% dos votos.
Este panorama também gerou uma onda de reações na comunidade internacional, que apela à publicação dos registros oficiais das eleições para reconhecer formalmente o vencedor das eleições.
No entanto, vários governos da região já se manifestaram reconhecendo a vitória de González sobre Maduro e apelando a uma transição pacífica.
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