A vice-presidente dos Estados Unidos e pré-candidata pelo Partido Democrata, Kamala Harris (foto), foi questionada sobre qual seria o seu plano para reduzir a inflação nos Estados Unidos. Em sua resposta, Kamala se enrolou, afirmou que o problema é grave, mas não trouxe nenhuma proposta. O vídeo, divulgado nas redes sociais, teve mais de 10 milhões de visualizações em poucas horas.

“Tudo bem. Obrigado. Bem, vamos começar com isso. Uh… Os preços subiram. E… famílias e indivíduos estão lidando com as realidades de que pão e gasolina estão mais caros. Precisamos entender o que isso significa. É sobre o aumento do custo de vida. É sobre pressionar e esticar recursos limitados. É sobre um tipo de pressão para as famílias, que não é só econômico, mas é, num nível diário, algo que é um peso enorme de carregar. Então é algo que levamos muito a sério. Muito a sério. E sabemos pela história desse tema dos EUA que, quando os preços sobem, há impacto direto na qualidade de vida, para todos no país. Então, é um problema sério e o tratamos seriamente. Portanto, é uma prioridade”, afirmou Kamala.

A resposta tergiversada ilustra bem a retórica de Kamala. Algumas vezes, ela se perde nos temas, repete o que já tinha falado, perverte a lógica e não traz nada de novo. É uma tática muito parecida à da ex-presidente Dilma Rousseff, hoje presidente do Banco dos Brics.

“Muitas pessoas comparam seu estilo de oratória (de Kamala) com o de Donald Trump. Mas Donald Trump, cujo estilo é seco e simples, feito de frases curtas, é sempre inteiramente compreensível. Kamala Harris é seca, simples e usa frases curtas, mas suas frases secas, simples e curtas se voltam contra si mesmas e anulam e confundem o significado umas das outras de maneira supremamente artística“, escreveu Alexandre Soares Silva nesta edição de Crusoé.

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