Meta investigada por anúncios de drogas ilegais, diz jornal Meta investigada por anúncios de drogas ilegais, diz jornal
O Antagonista

Meta investigada por anúncios de drogas ilegais, diz jornal

avatar
Alexandre Borges
4 minutos de leitura 31.07.2024 12:26 comentários
Tecnologia

Meta investigada por anúncios de drogas ilegais, diz jornal

Desde março de 2024, quando a investigação foi divulgada, a Meta continua a exibir anúncios que promovem substâncias ilícitas, incluindo cocaína e opioides de venda controlada, violando suas próprias políticas de conteúdo

avatar
Alexandre Borges
4 minutos de leitura 31.07.2024 12:26 comentários 0
Meta investigada por anúncios de drogas ilegais, diz jornal
Imagem: IA por Alexandre Borges

A Meta, empresa responsável pelo Facebook e Instagram, é alvo de uma investigação federal devido à veiculação de anúncios que direcionam usuários a mercados online de drogas ilegais, conforme relatado pelo The Wall Street Journal.

Desde março de 2024, quando a investigação foi divulgada, a Meta continua a exibir anúncios que promovem substâncias ilícitas, incluindo cocaína e opioides de venda controlada, violando suas próprias políticas de conteúdo.

A investigação federal, conduzida por promotores da Virgínia, envolve a emissão de intimações e a coleta de registros relacionados ao conteúdo de drogas e à venda ilícita de substâncias através das redes sociais da Meta. A Tech Transparency Project (TTP) identificou mais de 450 anúncios desse tipo nas plataformas da Meta, muitos dos quais exibem imagens explícitas de drogas e incentivam pedidos.

Apesar de utilizar ferramentas de inteligência artificial para moderar o conteúdo, a Meta tem enfrentado dificuldades significativas em impedir a publicação desses anúncios. A empresa sofreu cortes de pessoal que reduziram suas equipes de moderação de conteúdo, exacerbando o problema. A ineficácia das ferramentas de moderação automatizadas e a falta de revisão humana adequada têm permitido que esses anúncios permaneçam ativos por longos períodos.

Drew Pusateri, porta-voz da Meta, afirmou que os sistemas da empresa são projetados para detectar e aplicar medidas contra conteúdos que violam suas políticas, e que centenas de milhares de anúncios foram rejeitados por violarem as políticas de drogas. A empresa também afirmou que continua a investir em recursos e melhorar a fiscalização sobre esse tipo de conteúdo. Além disso, a Meta tem cooperado proativamente com autoridades de aplicação da lei para combater a venda e distribuição de drogas ilícitas.

Redes sociais e o narcotráfico

As redes sociais têm um impacto significativo no narcotráfico e no consumo de drogas ilícitas, influenciando tanto a distribuição quanto a demanda dessas substâncias. Plataformas como Facebook, Instagram e Telegram têm sido usadas por traficantes para alcançar um público mais amplo e diversificado. Anúncios e postagens que promovem drogas ilícitas podem ser direcionados a grupos específicos, facilitando a comercialização em larga escala.

Redes sociais e aplicativos de mensagens criptografadas oferecem um grau de anonimato que dificulta a identificação e a localização dos traficantes, permitindo que operações ilegais sejam conduzidas com menor risco de detecção pelas autoridades.

As redes sociais eliminam barreiras geográficas, permitindo que traficantes alcancem consumidores em diferentes partes do mundo. A comunicação instantânea facilita a coordenação logística entre produtores, distribuidores e consumidores, tornando o processo de tráfico mais eficiente.

A presença de conteúdo que glamouriza o uso de drogas em redes sociais pode influenciar especialmente os jovens, normalizando o consumo e aumentando a curiosidade e a experimentação. Vídeos e postagens que ensinam como usar drogas de forma “segura” ou como fabricar substâncias ilícitas em casa são facilmente acessíveis, aumentando o risco de uso e abuso.

A quantidade massiva de conteúdo gerado diariamente nas redes sociais torna o monitoramento e a moderação de anúncios e postagens ilegais um desafio significativo para as plataformas e as autoridades. Muitas plataformas enfrentam limitações em termos de recursos humanos e tecnológicos para moderar efetivamente o conteúdo relacionado a drogas, resultando em falhas na remoção de postagens e anúncios ilegais.

  • Mais lidas
  • Mais comentadas
  • Últimas notícias
1

Escala 6 x 1: Viraliza argumento de economista do Novo contra PEC

Visualizar notícia
2

Gilmar e Toffoli são formados em direito, diz STF

Visualizar notícia
3

Escala 6 x 1: última tentativa de redução de jornada de trabalho morreu na CCJ

Visualizar notícia
4

Debate sobre jornada 6x1 não passa de mais um 7x1 para o Brasil

Visualizar notícia
5

Na Fórmula 1, Renault vai de Mercedes

Visualizar notícia
6

Quanto mais fala e menos faz, mais Lula cai nas pesquisas

Visualizar notícia
7

Avaliação positiva do governo Lula cai 7,5 pontos no ano, indica pesquisa

Visualizar notícia
8

Crusoé: Deportar ilegais é um direito do Estado americano

Visualizar notícia
9

Governo Milei desregulamenta Correio argentino

Visualizar notícia
10

Lula vai estourar o orçamento ao som de maracatu?

Visualizar notícia
1

‘Queimadas do amor’: Toffoli é internado com inflamação no pulmão

Visualizar notícia
2

Sim, Dino assumiu a presidência

Visualizar notícia
3

O pedido de desculpas de Pablo Marçal a Tabata Amaral

Visualizar notícia
4

"Só falta ocuparem nossos gabinetes", diz senador sobre ministros do Supremo

Visualizar notícia
5

Explosões em dispositivos eletrônicos ferem mais de 2.500 no Líbano

Visualizar notícia
6

Datena a Marçal: “Eu não bato em covarde duas vezes”; haja testosterona

Visualizar notícia
7

Governo prepara anúncio de medidas para conter queimadas

Visualizar notícia
8

Crusoé: Missão da ONU conclui que Maduro adotou repressão "sem precedentes"

Visualizar notícia
9

Cadeirada de Datena representa ápice da baixaria nos debates em São Paulo

Visualizar notícia
10

Deputado apresenta PL Pablo Marçal, para conter agressões em debates

Visualizar notícia
1

A esquerda elitista que não faz mea culpa por achar que o povo é burro

Visualizar notícia
2

Musk vai liderar departamento de eficiência de Trump

Visualizar notícia
3

Trump escolhe veterano de guerra para comandar Defesa

Visualizar notícia
4

Deputados proíbem celulares nas escolas públicas e privadas de SP

Visualizar notícia
5

Lula usa até maracatu para torrar dinheiro

Visualizar notícia
6

Acabou a confiança do mercado no governo Lula

Visualizar notícia
7

STF faz checagem seletiva nas redes sociais

Visualizar notícia
8

PEC do fim da escala 6x1 é uma farsa

Visualizar notícia
9

Ex-diretor de inteligência de Trump é escolhido para chefiar a CIA

Visualizar notícia
10

Trump define embaixador dos EUA em Israel: “Líder na fé por muitos anos”

Visualizar notícia

Assine nossa newsletter

Inscreva-se e receba o conteúdo do O Antagonista em primeira mão!
< Notícia Anterior

Confronto com a PM no Amapá resulta na morte de dois suspeitos

31.07.2024 00:00 4 minutos de leitura
Próxima notícia >

Saque- Aniversário do FGTS, saiba as principais vantagens em aderir

31.07.2024 00:00 4 minutos de leitura
avatar

Alexandre Borges

Analista Político em O Antagonista

Suas redes

Instagram

Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

Comentários (0)

Torne-se um assinante para comentar

Notícias relacionadas

O TikTok vai acabar? Veja o que sabemos

O TikTok vai acabar? Veja o que sabemos

Visualizar notícia
Austrália vai proibir acesso de menores de 16 anos as redes sociais

Austrália vai proibir acesso de menores de 16 anos as redes sociais

Visualizar notícia
Pacientes cegos recuperam visão após implante sob a retina

Pacientes cegos recuperam visão após implante sob a retina

Visualizar notícia
SpaceX coloca no espaço primeiro satélite de madeira do mundo

SpaceX coloca no espaço primeiro satélite de madeira do mundo

Visualizar notícia
Icone casa

Seja nosso assinante

E tenha acesso exclusivo aos nossos conteúdos

Apoie o jornalismo independente. Assine O Antagonista e a Revista Crusoé.