Mundo reage ao assassinato de Ismail Haniyeh
Líder do Hamas é morto; reações internacionais variam de ameaças a celebrações
A morte de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, em Teerã, capital do Irã, gerou reações ao redor do mundo. Haniyeh foi morto após participar da cerimônia de posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. O ataque ainda não teve sua autoria confirmada.
Confira as reações internacionais:
Palestina e Aliados
- Autoridade Palestina: Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, condenou o assassinato, chamando-o de “ato covarde e um desenvolvimento perigoso” que não ficará sem resposta.
- Hamas: O grupo Hamas responsabilizou Israel pelo ataque e afirmou que a morte de Haniyeh não enfraquecerá sua resistência.
Irã
- Governo Iraniano: O Conselho de Segurança Nacional do Irã declarou que a ação “cruzou linhas vermelhas” e que Israel pagará um preço alto. O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, prometeu vingança e reforçou o compromisso do Irã com a resistência palestina.
- Líder Supremo: O aiatolá Ali Khamenei prometeu “punição severa” aos responsáveis e afirmou que é dever do Irã vingar o sangue de Haniyeh.
Estados Unidos
- Secretário de Defesa dos EUA: Expressou apoio a Israel e afirmou que os EUA defenderão Israel se for atacado, ao mesmo tempo em que trabalham para acalmar a situação.
Rússia
- Ministério das Relações Exteriores: Condenou o assassinato, classificando-o como um “assassinato político inaceitável” que levará a uma maior escalada de tensões.
Turquia
- Ministro das Relações Exteriores: Hakan Fidan afirmou que o objetivo do assassinato é ampliar o conflito na Faixa de Gaza para uma guerra regional, condenando fortemente o ato.
Síria
- Ministério das Relações Exteriores: Condenou o assassinato, culpando Israel e alertando que a escalada pode “incendiar toda a região”.
Outros Países
- Holanda: Geert Wilders, líder de um partido de direita, comemorou a morte de Haniyeh, chamando-a de “boa notícia”.
- China e Qatar: Ambos os países condenaram o assassinato, alertando para as consequências regionais e a instabilidade que pode resultar do incidente.
Haniyeh foi morto em Teerã, supostamente por um míssil guiado lançado de outro país, e não por assassinos dentro do Irã. Ele estava em Teerã para a posse do presidente iraniano. A morte de Haniyeh é vista como um golpe para o terrorismo islâmico.
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