O presidente de Israel, Isaac Herzog (foto), afirmou neste sábado, 27 de julho, que o Hezbollah matou “violentamente” crianças com o foguete que atingiu um campo de futebol na cidade de Majdal Shams, de maioria drusa. Como noticiamos, o ataque de hoje, atribuído pelas Forças de Defesa de Israel ao grupo terrorista libanês, deixou doze pessoas mortas e mais de 30 feridas.

“O Hezbollah, armado e financiado pelo Irã, não distingue entre criança ou adulto, soldado ou civil, judeu ou muçulmano, druso ou cristão. Os terroristas do Hezbollah atacaram e assassinaram brutalmente crianças hoje, cujo único crime foi sair para jogar futebol. Elas não retornaram”, disse Herzog em comunicado.

Herzog afirmou ainda que “o mundo não pode continuar sentado em silêncio diante dos ataques terroristas de [Hassan] Nasrallah [líder do grupo terrorista], que vêm a mando do império do mal no Irã”.

Ele também prometeu que “o Estado de Israel defenderá firmemente seus cidadãos e sua soberania” e afirmou que suas orações “estão com as vítimas e pela recuperação dos feridos”.

“Não há palavras que possam confortar as famílias das jovens vítimas que perderam suas vidas sem culpa própria”, acrescentou.

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O Antagonista obteve vídeos que mostram o momento da explosão, parte do desespero subsequente de mulheres em aparente busca dos filhos, as equipes de profissionais de saúde levando rapidamente os feridos do campo de futebol em macas para as ambulâncias, além de imagens de três corpos cobertos no canto do campo, e de motocicletas e grades destruídas.

O coronel Avichay Adraee, porta-voz das Forças de Defesa de Israel em língua árabe, revelou o nome do líder do Hezbollah que dirigiu o ataque: Ali Muhammad Yahya, comandante de um local de lançamento de foguetes na área de Chebaa, no sul do Líbano.

“Apesar das suas tentativas de negar: o Hezbollah é responsável pelo massacre em Majdal Shams e pela morte de crianças e rapazes no campo de futebol”, reforçou Adraee.

Outro porta-voz das FDI, Daniel Hagari identificou o foguete que atingiu Majdal Shams como um Falaq-1, feito no Irã.