O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (foto) conversou por telefone com Muafak Ṭarif, líder espiritual da comunidade drusa de Israel, e manifestou “seu profundo horror pelo assassinato de crianças e inocentes pelo Hezbollah”. Como noticiamos, o ataque deste sábado, 27 de julho, atribuído pelas Forças de Defesa de Israel ao grupo terrorista, atingiu um campo de futebol na cidade de Majdal Shams, deixando doze pessoas mortas e mais de 30 feridas.

Em comunicado divulgado pelo gabinete presidencial, Netanyahu também expressou “sinceras condolências em nome de todo Israel” às famílias das pessoas mortas e a toda a comunidade drusa.

“O primeiro-ministro Netanyahu deixou claro que Israel não permitirá que o ataque assassino simplesmente passe, e que o Hezbollah pagará um alto preço que não pagou até agora”, afirma a nota.

Em publicação no X, Netanyahu disse ainda ter ficado “chocado” com o ataque:

“Fiquei chocado ao ver as imagens terríveis que se seguiram ao ataque assassino do Hezbollah a Majdal Shams.

Entre os assassinados, crianças pequenas que jogavam futebol e também outras pessoas assassinadas. Nossos corações estão todos partidos por essas visões.

Abraçamos as famílias, abraçamos toda a comunidade drusa no seu momento difícil, que é também o nosso momento difícil.

Desde que fui informado do desastre, tenho mantido consultas contínuas sobre segurança e decidi antecipar o nosso regresso a Israel. Entrarei imediatamente no gabinete de segurança assim que chegar.”

Em outra publicação, o primeiro-ministro afirmou que Israel “não colocará o ataque assassino na agenda”.

As Forças de Defesa de Israel divulgaram vídeo em que seu porta-voz, Daniel Hagari promete reação contra o Hezbollah, após um foguete disparado pelo grupo terrorista libanês, a partir da região da aldeia de Sheba, no sul do Líbano, ter atingido um campo de futebol em Majdal Shams, no norte de Israel, e matado pelo menos doze civis, entre 10 e 20 anos.

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O coronel Avichay Adraee, porta-voz das Forças de Defesa de Israel em língua árabe, revelou o nome do líder do Hezbollah que dirigiu o ataque: Ali Muhammad Yahya, comandante de um local de lançamento de foguetes na área de Chebaa, no sul do Líbano.

“Apesar das suas tentativas de negar: o Hezbollah é responsável pelo massacre em Majdal Shams e pela morte de crianças e rapazes no campo de futebol”, reforçou Adraee.