Você confia na esquerda para resolver a segurança pública?
Narrativa de que "o bandido é uma vítima da sociedade" foi carimbada no discurso da esquerda, gerando desconfiança na população
A questão da segurança pública no Brasil é um desafio constante e a esquerda tem uma trajetória controversa nesse campo. A verdade é que a esquerda brasileira sabe ser oposição, mas quando se trata de governar, especialmente em relação à segurança, a eficácia é questionável. Isso se reflete na crescente sensação de insegurança durante os governos de esquerda, e agora, eleitoralmente, prefeitos e vereadores enfrentam um problema. Uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo, que é do PT, mostra que nem os petistas confiam na forma como a esquerda lida com o tema.
A esquerda se tornou conhecida por problematizar discursos em vez de resolver problemas concretos. Esse patrulhamento não se restringe à segurança pública, permeia todas as áreas. Existe um discurso contra políticas de encarceramento que vê a perseguição e condenação de criminosos como atos de racismo. É um raciocínio é insustentável.
A narrativa de que “o bandido é uma vítima da sociedade” foi carimbada no discurso da esquerda, gerando desconfiança na população.
Há um problema com os “poster cases” escolhidos para defender os direitos humanos. Em vez de focar em casos de pessoas injustamente encarceradas ou vítimas de violência policial, a esquerda muitas vezes escolhe defender criminosos cruéis, o que mina a credibilidade do movimento.
Essa contradição é evidente também na direita com a liberdade de expressão. Em vez de defender princípios consistentes, ambos os lados frequentemente escolhem casos que reforçam a hipocrisia e enfraquecem suas posições. A esquerda, ao repelir o aparato de segurança pública, perde o apoio das comunidades que mais sofrem com a criminalidade.
Os moradores das periferias, muitas vezes os mais afetados pela violência, não se sentem representados por um discurso que minimiza o impacto do crime em suas vidas. Para eles, a criminalidade não é uma abstração, mas uma realidade diária que compromete sua segurança e estabilidade financeira. A indignação dessas comunidades é justificada quando veem seus esforços honestos serem minados por criminosos que a esquerda tende a defender.
Além disso, há uma questão de orgulho e moralidade entre os mais pobres. A maioria dos brasileiros, apesar das dificuldades, mantém uma fibra moral que rejeita a criminalidade como uma solução aceitável. Quando a esquerda argumenta que a pobreza justifica o crime, ela ofende esse senso de dignidade e ética.
Os patrulheiros de discurso dentro da esquerda, muitas vezes desvinculados da realidade das massas, não oferecem votos nem soluções práticas. Eles falam contra armas, mas andam com seguranças armados. Esse descompasso entre discurso e prática aliena ainda mais o eleitorado.
Hoje, a segurança pública é uma das principais preocupações da população. E a percepção de que a esquerda protege bandidos é uma marca difícil de apagar. Para os candidatos de esquerda, essa é uma mancha que pode custar caro nas urnas. A população quer respostas concretas, e a esquerda precisa urgentemente reconsiderar suas abordagens se quiser reconquistar a confiança dos eleitores em relação à segurança pública.
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