O time feminino de vôlei do Brasil tomou uma decisão crucial em relação à Cerimônia de Abertura das Olimpíadas de Paris 2024. Marcado para o próximo dia 26, esse grande evento terá um formato inovador, com desfiles de delegações sobre barcos que navegarão pelo Rio Sena, passando pelos ícones monumentais da metrópole francesa.

Contudo, devido à extensão do percurso e ao longo período que exigiria das atletas ficarem de pé, as jogadoras optaram por preservar suas energias para os jogos decisivos que estão por vir. A equipe teve o apoio do técnico José Roberto Guimarães no processo de tomada de decisão.

Por Que a Seleção Brasileira de Vôlei Feminino Escolheu Não Participar da Cerimônia de Abertura?

Ao expor seu posicionamento, José Roberto Guimarães destacou que a escolha foi um consenso entre as atletas, levando em conta o desgaste físico que horas em pé poderiam causar. “Elas decidiram não participar, porque sabem que 7, 8 horas em pé é cansativo e elas precisam ter energia acumulada para os jogos”, explicou ele, evidenciando o pensamento estratégico visando o melhor desempenho nos jogos.

Agenda Competitiva do Brasil em Vôlei Feminino

A seleção feminina de vôlei tem um calendário apertado, com seu primeiro confronto agendado para a segunda-feira subsequente à abertura, enfrentando a equipe do Quênia. Além disso, o Brasil está no Grupo B, competindo também com Polônia e Japão. Os líderes e vice-líderes de cada grupo, bem como os dois melhores terceiros classificados entre os três grupos, continuarão na disputa pelo título.

Composição dos Grupos de Vôlei Feminino em Paris 2024

• Grupo A: França, Estados Unidos, China, Sérvia

• Grupo B: Brasil, Polônia, Japão, Quênia

• Grupo C: Itália, Turquia, Holanda, República Dominicana

A decisão de não participar da cerimônia, portanto, reflecte o foco e a determinação do time brasileiro em buscar as melhores condições para a competição, preservando a integridade física e o bem-estar das jogadoras, essenciais para uma trajetória de sucesso nos jogos olímpicos.