“Mahmoud Abbas abraça os assassinos e estupradores do Hamas”
O ministro israelense de Relações Exteriores, Israel Katz, criticou o acordo assinado pelo Hamas e outras 13 facções palestinas para fortalecer a "unidade nacional"
O ministro israelense de Relações Exteriores, Israel Katz, criticou o acordo assinado na China nesta terça-feira, 23, pelo Hamas e outras 13 facções palestinas, incluindo o rival Fatah, de Mahmoud Abbas, para fortalecer a “unidade nacional” e controlar a Faixa de Gaza após o fim da ação militar de Israel.
Para Katz, a assinatura do acordo demonstrou que Abbas, presidente da Autoridade Palestina, revelou sua verdadeira face ao abraçar os assassinos e estupradores do Hamas.
“O Hamas e o Fatah assinaram um acordo na China para o controle conjunto de Gaza após a guerra. Em vez de rejeitar o terrorismo, Mahmoud Abbas abraça os assassinos e estupradores do Hamas, revelando a sua verdadeira face. Na realidade, isto não acontecerá porque o governo do Hamas será esmagado e Abbas estará a vigiar Gaza de longe. A segurança de Israel permanecerá exclusivamente nas mãos de Israel”, escreveu o ministro israelense no X, antigo Twitter.
Embora os grupos palestinos discutam como irão administrar Gaza após ofensiva israelense, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tem dito que não permitirá que a organização que supervisiona a Cisjordânia governe o território após a guerra contra o Hamas.
“Eles educam seus filhos para odiar Israel e, para minha tristeza, para assassinar judeus e, em última análise, para a extinção do Estado de Israel”, afirmou Netanyahu em dezembro de 2023.
O presidente dos EUA, Joe Biden, por sua vez, tem defendido que a Autoridade Palestina deveria governar Gaza e a Cisjordânia após o conflito.
A influência chinesa no Oriente Médio
O acordo assinado nesta terça é mais um avanço da influência chinesa no Oriente Médio. Em 2023, Pequim intermediou um acordo de paz entre os inimigos regionais Arábia Saudita e Irã.
“A principal conquista é deixar claro que a Organização para a Libertação da Palestina é a única representante legítima do povo palestino”, afirmou o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, de acordo com comunicado.
“A China espera sinceramente que as facções palestinas alcancem a independência palestina o mais breve possível com base na reconciliação interna e está disposta a fortalecer a comunicação e a coordenação com as partes relevantes para trabalhar em conjunto para implementar a Declaração de Pequim alcançada hoje”, acrescentou.
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