Laudo sugere automutilação de jovem marcada com suástica
Um laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul sobre as lesões em forma de suástica no corpo de uma jovem de 19 anos sugere que os traços podem ter sido provocados pela vítima, informa a GaúchaZH. A conclusão é de que houve...
Um laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul sobre as lesões em forma de suástica no corpo de uma jovem de 19 anos sugere que os traços podem ter sido provocados pela vítima, informa a GaúchaZH.
A conclusão é de que houve lesões superficiais, contínuas, uniformes e sem profundidade em região do corpo facilmente acessível pela periciada, sem esboço de reação.
“Conclui-se que a figura produzida poderia ser mais facilmente produzida com o consentimento ou com a colaboração da própria periciada, ou, alternativamente, ao menos, com marcada incapacidade dela em reagir, ainda que involuntariamente, aos estímulos que seriam esperados diante de uma agressão”, aponta o laudo pericial.
Para a polícia, a jovem, que tem o nome mantido em sigilo pelas autoridades até a conclusão do inquérito, disse que havia descido do ônibus e que foi ofendida por três homens por estar com adesivos que indicavam sua orientação sexual e sua preferência em quem votar nas eleições. Ela alegou que foi segurada por dois deles, enquanto um terceiro fez a marca no corpo.
Mas as imagens ainda não foram encontradas em registros de câmeras de segurança; a jovem não quis prestar queixa e, chamada a depor novamente, alegou ter passado mal.
O caso foi explorado por petistas como prova da agressividade de supostos apoiadores de Jair Bolsonaro. A Folha de S. Paulo, desde o começo, tratou como “agressão”.
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