“Divergências se resolvem no voto”, diz Lira, sobre atentado a Trump
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também condenou os ataques e disse que atos extremistas veem se repetindo
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), condenou o ataque contra o candidato a presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Trump foi ferido após um atentado em um comício no estado da Pensilvânia no sábado, 13.
“A Câmara dos Deputados, Casa do povo e da democracia, repudia com veemência qualquer ato violento, como o que atentou contra o candidato à presidência dos EUA Donald Trump. As divergências se resolvem no voto da maioria e na vontade do povo”, disse Lira por meio de suas redes sociais.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também condenou os ataques e disse que atos extremistas veem se repetindo na política e cobrou uma “reflexão urgente sobre esse estado permanente de ódio”. Para Pacheco, é preciso ampliar a busca pela convivência pacífica e democrática.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, também condenou os ataques. Na avaliação de Barroso, “a vida civilizada é feita de ideias e não de agressões”.
Como mostramos neste sábado, 13, o pré-candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos foi retirado de um ato de campanha em Butler, Pensilvânia, após ter sido alvo de um atentado.
Houve disparos de tiros de AR-556 em direção o candidato. Ele foi atingido de raspão na orelha.
Enquanto estava cercado por agentes do serviço secreto americano, Trump, com semblante de raiva, levantou o punho em direção aos seus apoiadores.
O FBI afirmou neste domingo, 14 de julho, que Thomas Matthew Crooks, o atirador de 20 anos que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump, aparentemente agiu sozinho, mas que ainda investiga os antecedentes do criminoso.
“Estamos trabalhando para obter acesso ao telefone”, disse Kevin Rojek, agente do FBI em Pittsburgh.“Enviamos o telefone para nosso laboratório em Quantico.”
Rojek afirmou ainda que o FBI “não identificou uma ideologia” que teria motivado a tentativa de assassinado, mas salientou que a agência ainda está no início da investigação.
Ele acrescentou que a família de Crooks cooperou com os investigadores.
O agente confirmou que a arma usada no comício era um rifle estilo AR-556 comprado legalmente. Ele também disse que as autoridades localizaram um “dispositivo suspeito” no carro do atirador e que o material “está sendo analisado”.
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