Ivan Sant’Anna na Crusoé: Eleições em EUA; Reino Unido; França
As normas em três países diferentes determinam a campanha, o resultado e as coalizões possíveis
Na quinta, 27, os candidatos à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano) e Joe Biden (democrata), debateram nos estúdios da CNN, em Atlanta. Ambos querem, é claro, vencer as eleições presidenciais de 5 de novembro.
A iniciativa de promover o debate foi de Biden.
Após hesitar um pouco, Trump aceitou. Aceitou porque a Constituição americana é omissa em quase tudo, inclusive a hipótese de um candidato mentir deslavadamente durante (assim como antes e depois) do debate, assacando as mais deslavadas mentiras contra o opositor.
Segundo pesquisas feitas pela CNN, Donald Trump mentiu mais de 30 vezes, amparado pela liberdade de expressão garantida pela Primeira Emenda da Carta Magna, mesmo que o mentiroso afirme que John Kennedy se suicidou e não foi vítima de um atirador de elite, Lee Harvey Oswald, um ex-fuzileiro naval, como ficou largamente comprovado no relatório Warren, que investigou o assassinato.
A imprensa, a opinião pública e mesmo os eleitores de ambos os partidos devem estar dando como certa a vitória de Trump, não tanto pela combatividade, voz fraca e semblante doentio de Biden.
Afinal de contas, com Franklin Delano Roosevelt (hemiplégico por causa de uma poliomielite) sentado em uma cadeira de rodas, e estando os EUA em plena Segunda Guerra Mundial, elegeu-se pela última vez (quinto mandato consecutivo) em 1944, morrendo do coração, na Geórgia, em 12 de abril de 1945, apenas 18 dias antes do suicídio de Adolf Hitler, no bunker da chancelaria do Reich, em Berlim.
Nenhum americano se preocupou com os seguidos tombos de Gerald Ford (38º presidente do país) em escadas de aviões, contando piadas a respeito, mas jamais ligando os fatos à uma possível incapacidade de governar o país.
Agora,…
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