A eliminação do Brasil na Copa América 2024 nos pênaltis por 4 a 2 para o Uruguai após um empate por 0 a 0, na noite de sábado, 06, gerou um enorme mal-estar entre a Seleção e os milhões de brasileiros e brasileiras.

Enquanto a equipe exibiu solidez defensiva, os problemas no ataque ficaram evidentes.

Contundo, o ainda técnico da Seleção, Dorival Júnior, enfatizou que há mais pontos positivos que negativos, embora reconheça as dificuldades no setor ofensivo.

Contra países como o Uruguai, que se mostrou um adversário formidável, os brasileiros se viram em dificuldades para criar e finalizar jogadas.

Este jogo em particular, serviu como um espelho dos obstáculos que a equipe precisa superar.

Durante os jogos, foi percebida uma enorme dificuldade em integrar o meio de campo ao ataque, o que resultou em uma escassez de oportunidades claras de gol.

Além disso, a saída de bola problemática, especialmente vista em Las Vegas, evidenciou falhas que necessitam de correções rápidas.

Números da eliminação do Brasil na Copa América 2024

O equilíbrio foi uma marca do jogo, com cada time mantendo cerca de 50% de posse de bola.

No entanto, mesmo com a posse equilibrada, o Brasil teve dificuldade em transformar esse controle em oportunidades efetivas de gol.

Os minutos finais se mostraram especialmente tensos, com substituições que focaram em aumentar o poder ofensivo, porém sem grande sucesso.

Individualidades como Lucas Paquetá e Raphinha tiveram momentos de brilho, com Paquetá participativo nas jogadas de segundo toque e Raphinha enfrentando cara a cara o goleiro adversário algumas vezes.

A entrada vigorosa de Rodrygo trouxe novo ânimo para a Seleção, que por momentos parecia ganhar fôlego.

Por outro lado, a atuação discreta de outros jogadores, como Endrick, que era uma grande aposta para o jogo, não colaborou para mudar o panorama geral.

Este confronto reflete a necessidade de reavaliar estratégias e talvez renovar algumas escolhas táticas e de escalação.

Próximos passos para a Seleção Brasileira

Após a eliminação, a atenção se volta para o ajuste necessário entre os setores do time, buscando uma harmonia que possa elevar a qualidade do jogo apresentado.

É fundamental que os treinos se concentrem em melhorar a fluidez do jogo ofensivo e a eficácia nas finalizações.

A jornada da Seleção na Copa América deixou claro que, embora a defesa esteja organizada, o poder ofensivo precisa ser revigorado.

A tarefa de Dorival Júnior e sua equipe técnica será encontrar o equilíbrio ideal para que o Brasil volte a ser uma equipe temida por seu ataque, tão quanto é respeitada por sua defesa.