O Hamas costuma acusar Israel de oprimir a população civil na Faixa de Gaza, que os terroristas usam como escudo. Mas as Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram imagens nesta sexta-feira, 5, que deixam claro por quem os civis de Gaza são oprimidos.

“O que acontece quando os civis tentam obter ajuda humanitária em Gaza?”, questiona publicação das FDI no X que expõe um vídeo em que homens são pichados (foto) e espancados por pessoas encapuzadas.

“Enquanto Israel faz grandes esforços para garantir que a entrada de ajuda seja facilitada ao povo de Gaza, o Hamas continua a roubá-la e a escondê-la dos civis de Gaza”, diz a publicação das forças israelenses, que termina assim:

“Neste vídeo, você pode ver indivíduos mascarados, que, segundo os civis de Gaza, são membros do Hamas, espancando e mantendo civis em cativeiro depois de tentarem entrar em um armazém onde a ajuda humanitária estava armazenada. Estes civis só queriam comer, mas o Hamas tinha outros planos.”

“O sacrifício de civis é a principal arma do Hamas”

O jornal francês Le Figaro publicou na quinta-feira, 4, uma entrevista com Mosab Hassan Youssef, filho mais velho do cofundador do Hamas, Xeque Hassan Youssef.

Na entrevista, ele explica que o Hamas “transmite uma ideologia totalitária”, cujo objetivo é “destruir a civilização ocidental” e que “o islamismo é um sistema totalitário incompatível com a diversidade e a democracia”.

O “filho do Hamas”, como é conhecido, resumiu assim os objetivos do grupo terrorista:

“O seu principal objetivo é a destruição de Israel e, mais genericamente, a destruição de todos aqueles que não concordam com a visão islâmica dos seus líderes. O Hamas é uma organização totalitária que não pode aceitar a diversidade e as opiniões divergentes e é apenas movido pela violência. Se o seu projeto for bem sucedido, a região mergulhará de novo na Idade Média durante muito tempo. As ameaças contra Israel devem ser levadas a sério porque o objetivo do regime islâmico e dos seus comparsas na região é destruir a civilização ocidental.”