Crusoé: Onde foram parar as moedas do espelho d’água do Alvorada?
Agência questionou a Presidência da República sobre periodicidade e valores que são recolhidos de espelhos d'água do palácio, onde populares jogam moedas
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As moedas jogadas por populares no espelho d’água do Palácio da Alvorada, residência oficial dos presidentes brasileiros, acabam por permanecer ali até que uma equipe da Presidência da República os retire. O problema, se descobriu, é que não sabe quanto dinheiro já foi recolhido dali, nem que fim se deu a ele.
A informação foi dada pelo poder público à agência Fiquem Sabendo, por meio da Lei de Acesso à Informação. Após questionarem a periodicidade da coletas das moedas, assim como a soma dos valores e destinações dos últimos anos, a resposta indicava apenas “informação inexistente”, uma vez que a última limpeza do tipo teria sido realizado pela gestão de Jair Bolsonaro.
“Na atual gestão, até a presente data, ainda não foi realizada qualquer coleta de moedas no mencionado espelho d’água”, resumiu a Casa Civil da Presidência da República. A agência, que atua na defesa da Lei de Acesso à Informação, ainda recorreu em todas as instâncias para ter uma resposta, mas prevaleceu o entendimento de que, mesmo sem uma resposta concreta, a Presidência respondeu o pedido.
O assunto veio à tona no início do ano passado, após um ex-funcionário do Palácio do Alvorada ter associado a morte de peixes que vivem no espelho d’água da residência oficial à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Segundo ele, os peixes teriam sido retirados para a retirada das moedas, e ela ainda teria ordenado o recolhimento das moedas, sem indicar o fim do dinheiro.
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