A taxa de desemprego para o trimestre encerrado em maio de 2024 recuou 0,7 ponto percentual frente ao trimestre finalizado em fevereiro, ficando 7,1%. Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua divulgada nesta sexta-feira, 28, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2023, quando a taxa de desocupação era de 8,3%, a queda foi de 1,2 ponto percentual.

Com o resultado, o indicador retornou ao menor nível para esse período na série histórica, iniciada em 2012. Ele também ficou abaixo da expectativa do mercado financeiro, que projetava uma taxa desemprego de 7,3% para o trimestre encerrado em maio.

7,8 milhões de desempregados em maio

O número de pessoas desocupadas no período foi estimado em 7,8 milhões pelo IBGE.

Segundo o instituto, houve recuou de 8,8% no trimestre e de 13,0% no ano, registrando o menor contingente de pessoas desempregadas desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.

População ocupada

A população ocupada, por sua vez, chegou a 101,3 milhões em maio, avançando 1,1% no trimestre e 3% no ano.

O nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi a 57,6%.

População subutilizada

A taxa de subutilização registrada pelo IBGE no trimestre encerrado em maio foi de 16,8%, índice que representa um recuo de 1 ponto percentual no trimestre e de 1,3 ponto percentual no ano.

Esta foi a menor taxa de subutilização para um trimestre encerrado em maio desde 2014.

Taxa de informalidade

A taxa de informalidade da população ocupada foi de 38,6%, percentual equivalente a 39,1 milhões de trabalhadores informais no país.

Em fevereiro, o índice era de 38,7%.

Rendimento real

O rendimento real habitual registrado pelo IBGE foi de 3.181 reais no trimestre encerrado em maio.

No período de dezembro a fevereiro, o rendimento era de 3.150 reais.