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Vídeo: Quênia tem invasão do parlamento, protestos e confrontos

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 25.06.2024 21:53 comentários
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Vídeo: Quênia tem invasão do parlamento, protestos e confrontos

Em resposta aos eventos, o presidente William Ruto prometeu mão dura contra o que descreveu como "atos de violência e anarquia".

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Vídeo: Quênia tem invasão do parlamento, protestos e confrontos
Pelo menos 40 mortos nos protestos contra o governo do Quênia. Foto: Captura de tela vídeo redes socais

No Quênia, uma onda de confrontos e protestos contagiosos tem sacudido o país africano nos últimos dias, culminando em atos violentos que levaram à depredação de prédios públicos e confrontos diretos com as forças de segurança.

A recente reforma fiscal, aprovada pelo Legislativo queniano, se tornou o estopim para manifestações fervorosas que ignoraram apelos por calma e pacificação.

A Câmara Municipal de Nairobi, a capital, e o escritório do governador foram incediados nesta terça-feira, 25.

Além disso, o Parlamento foi invadido, e a emblemática maça cerimonial foi roubada, simbolizando um direto desafio ao governo de William Ruto.

Enquanto isso, a polícia tenta conter o caos com uma repressão que muitos classificam de severa.

Quênia a beira do caos: confrontos e protestos

A nova legislação, conhecida como Projeto de Lei de Finanças 2024, é uma tentativa do governo queniano de arrecadar 2,7 bilhões de dólares adicionais em impostos.

Essa arrecadação extra, segundo o governo, seria essencial para diminuir o grande déficit orçamentário do país e o preocupante aumento do endividamento estatal.

No entanto, para muitos cidadãos, as novas medidas são vistas como ultrajantes e insuportáveis economicamente, exacerbando a tensão social em um período já marcado por dificuldades econômicas.

Impacto social das manifestações no Quênia

A onda de manifestações vem sendo caracterizada por uma radicalização crescente.

Inicialmente pacíficas, as reuniões de protesto tornaram-se cada vez mais agressivas.

Barricadas são erguidas e, frequentemente, enfrentamentos explosivos ocorrem entre a polícia e os manifestantes.

Relatos de uso de munição real por parta das autoridades aumentam a gravidade da situação, com mais de 300 detenções e centenas de feridos.

Reação do governo queniano

Em resposta aos eventos, o presidente William Ruto prometeu mão dura contra o que descreveu como “atos de violência e anarquia”.

Segundo ele, os protestos foram “corrompidos por indivíduos mal-intencionados” que buscam desestabilizar o Estado.

No entanto, essa posição tem alimentado ainda mais as chamas do descontentamento popular, com muitos acusando o governo de não entender ou ignorar as dificuldades enfrentadas pela população comum.

Olhando para o futuro

A crise atual no Quênia é um reflexo de tensionamentos socioeconômicos profundos que demandam soluções igualmente profundas.

Enquanto o governo enfatiza a necessidade de ajustes fiscais, partidários das manifestações apelam por abordagens mais humanizadas e menos onerosas para a população.

A comunidade internacional observa atentamente, na esperança de que uma resolução pacífica possa ser alcançada sem mais perdas e derramamento de sangue.

A situação no Quênia serve como um lembrete crucial dos desafios que emergem quando as necessidades do Estado parecem desalinhar-se das do seu povo.

Espera-se que, através do diálogo e medidas inclusivas, seja possível restaurar a ordem e guiar o país para um caminho menos tumultuado.

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