Onda de calor extremo agrava crise humanitária na Faixa de Gaza, diz OMS
Com o sistema de saúde e saneamento já comprometidos pelo conflito, a população enfrenta dificuldades aumentadas devido ao calor extremo.
As dificuldades enfrentadas pela população na Faixa de Gaza têm se agravado devido a onda de calor extremo que atinge não só a região, mas grande parte do planeta.
Com temperaturas elevadas, a falta de infraestrutura básica após os intensos combates e bombardeios aprofunda a crise de saúde pública.
A falta de água potável e alimentos seguros é uma realidade angustiante para os deslocados internos de Gaza.
Segundo Richard Peeperkorn, representante da OMS em Gaza e na Cisjordânia, essas condições extremas não apenas dificultam a vida cotidiana, mas também trazem graves riscos de saúde.
“A contaminação da água e a deterioração dos alimentos são facilitadas pelo calor, aumentando a proliferação de doenças e de vetores como mosquitos e moscas“, afirma Peeperkorn.
Sinais de desidratação e insolação tornam-se alarmantemente comuns entre os habitantes.
Onda de calor extremo afeta as condições de saúde em Gaza
Com o sistema de saúde e saneamento já fragilizados pelo conflito, a população enfrenta dificuldades aumentadas devido ao calor extremo.
O acesso restrito a água segura é um dos principais desafios, resultando em uma preocupante alta na incidência de doenças como cólera, diarreia, disenteria e hepatite A, todas relacionadas à qualidade da água.
Alertas emitidos por Organizações Globais
O Programa Alimentar Mundial e a Organização Mundial da Saúde têm emitido constantes alertas sobre a gravidade da situação.
A incapacidade de obter água potável e de manter os alimentos em condições seguras enfatiza o risco iminente de uma catástrofe sanitária.
Além isso, a alta incidência de diarreia é 25 vezes maior que o usual, um indicativo alarmante da crise sanitária no território.
Consequências da Guerra e situação atual de Rafah
A cidade de Rafah, localizada no extremo sul de Gaza, é um dos centros dos confrontos recentes.
Descrições do prefeito local, Ahmed Al-Sofi, retratam um cenário de devastação.
Sem condições médicas adequadas e severamente atingida pelos conflitos, a cidade enfrenta uma “catástrofe humanitária”, com a população lutando para acessar necessidades básicas como comida e água.
A situação em Gaza continua crítica, com a sustentação de quase toda a população desabrigada e necessitando de auxílio emergencial.
Enquanto isso, os conflitos parecem não ter uma resolução próxima, mantendo a tensão na região alta e comprometendo ainda mais o bem-estar dos civis palestinos afetados pelos confrontos.
As informações acima sublinham não apenas a gravidade dos confrontos, mas também a dramática repercussão na saúde e na vida dos palestinos.
As condições insalubres, exacerbadas pela falta de infraestrutura e pelos confrontos contínuos, requerem uma atenção mundial urgente.
Isso está além de uma guerra, é uma crise de saúde pública que necessita de resposta internacional imediata.
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