Batida frontal de trens no Chile deixa 2 mortos e vários feridos
O incidente ocorreu na movimentada linha férrea entre a ponte Maipo e a Ponte Nos, em San Bernardo.
Uma colisão frontal envolvendo um trem de carga e outro de teste deixou um saldo trágico de dois mortos e nove feridos na capital chilena, Santiago, nesta quinta-feira, 20.
O incidente ocorreu na movimentada linha férrea entre a ponte Maipo e a Ponte Nos, em San Bernardo.
De um lado, um trem de carga operado pela Fepasa, carregado de barras de cobre; de outro, um trem de velocidade da Empresa Ferroviaria Estatal do Chile (EFE), que estava em testes.
O que causou a batida de trens em Santiago
A Empresa Estatal Ferroviária do Chile (EFE) lamentou profundamente o ocorrido e trouxe à luz possíveis falhas na comunicação como causas preliminares do desastre.
De acordo com o promotor interino Pedro Aravena, a não notificação sobre a movimentação do trem de carga foi crucial para o fatídico encontro.
Conforme relato de Aravena, os feridos estavam no trem da EFE, que notaram, ainda que tarde demais, a aproximação do outro trem.
Essa percepção permitiu que recorressem ao último vagão, um movimento que salvou suas vidas, apesar de estarem agora em grave condição no hospital.
Infelizmente, os dois maquinistas do trem de carga não tiveram a mesma chance e faleceram no local.
Declarações oficiais
A ausência de frequentes acidentes ferroviários faz deste um acontecimento particularmente chocante para a comunidade local.
Como relatado pelo prefeito de San Bernardo, Christopher White, o último acidentes dessa natureza na região ocorrera há décadas, o que torna o evento atual uma exceção.
Enquanto isso, o ministro dos Transportes, Juan Carlos Muñoz, reiterou o caráter inaceitável do incidente e prometeu uma investigação completa para entender e corrigir as falhas responsáveis.
O envolvimento de cidadãos chineses entre os feridos também destaca a dimensão internacional do problema, complicando ainda mais a dinâmica da situação e as consequentes necessidades diplomáticas e logísticas envolvidas.
Este desastre levanta inúmeras questões sobre a segurança nos transportes e a infraestrutura ferroviária do país, realçando a necessidade de revisões e melhorias constantes no sistema de comunicação e alerta em trens para evitar que uma tragédia dessa magnitude se repita no futuro.
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