A estatal repassa aos acionistas nesta quinta-feira, 20, o valor referente à segunda parcela dos dividendos do balanço de 31 de dezembro de 2023. O valor dos dividendos, é de 1,46934144 por ação Ordinária ou Preferencial.

Do total, 0,57749514 real diz respeito referente à aplicação da fórmula da Política de Remuneração aos Acionistas e outros 0,89184630 fazem parte dos dividendos extraordinários.

De acordo com a petroleira, investidores que tinham a ação da empresa no final da sessão do dia 25 de abril deste ano tem direito ao valor referente à Política de Remuneração aos Acionistas enquanto que os acionistas que ficaram com o papel até o dia 2 de maio de 2024 também receberão a quantia relativa aos dividendos extraordinários.

A Petrobras infomou ainda que o pagamentos será feito pelo Banco Bradesco, que é a instituição depositária das ações escriturais de emissão da companhia. Todos os acionistas com cadastro devidamente atualizado terão seus direitos creditados automaticamente nas contas bancárias indicadas nesta quinta-feira. Mais informações poderão ser obtidas através de qualquer agência do Bradesco ou pelo telefone 0800-7011616.

A empresa alerta ainda que os dividendos não reclamados no prazo de três anos, a contar da data do pagamento, prescrevem e são revertido em favor da estatal.

O pagamento da segunda parcela de dividendos foi o centro de uma grave crise entre a direção da estatal e o Planalto. A direção da companhia, liderada por Jean Paul Prates, havia proposto pagar metade dos dividendos extraordinários referentes ao resultado de 2023, o que foi visto como uma espécie de insubordinação e rechaçado pelos conselheiro indicados pelo Ministério de Minas e Energia.

Embora, após idas e vindas, o governo tenha chancelado a proposta original de pagamento de 50% do valor retido em dividendos, esse foi o início da fritura que culminou com a demissão de Jean Paul Prates da Petrobras.

Além dos proventos pagos agora, o calendário de distribuições da Petrobras prevê também o repasse de outros 13,4 bilhões de reais, a serem repassados aos acionistas nos meses de agosto e setembro.

O governo tem direito a cerca de 30% dos valores repassados por meio de proventos.