Padrasto é preso por estuprar novamente enteada com deficiência com quem teve um filho
Um caso chocante de reincidência de estupro contra uma enteada deficiente auditiva e de fala mobilizou a polícia na Paraíba.
No último dia 14, uma operação policial na zona rural de Pedra Branca, interior da Paraíba, culminou na prisão de um homem de 49 anos. A ação ocorreu após denúncias de tentativa de estupro contra sua enteada de 32 anos, que é deficiente auditiva e de fala.
A vítima, que já havia sido alvo do suspeito em um crime sexual anterior, encontrava-se visivelmente perturbada nos dias que antecederam o incidente. Segundo relatos da mãe, a jovem havia sido vista chorando repetidamente sem razão aparente até o dia do suposto ataque.
Como foram os momentos que levaram à prisão?
Na fatídica quinta-feira, 13 de abril, a mãe, alertada pelos gritos da filha, interveio ao encontrá-la em estado de choro em um quarto, na companhia de seu padrasto. Sem perder tempo, mãe e filha abandonaram o lar ainda durante a noite e, com a ajuda de um familiar, reportaram o caso à Polícia Civil.
O que sabemos sobre o histórico do suspeito?
O agressor já havia sido preso e condenado por estuprar a mesma vítima em 2018 e ter com ela uma filha. Ele retornou à casa no início deste ano após cumprir seis anos de prisão. Seu retorno, infelizmente, marcou o reinício de um ciclo de terror para a enteada.
Quais são os procedimentos legais atuais?
Após sua detenção, o homem é encaminhado para uma nova custódia enquanto aguarda decisão judicial. Sua prisão preventiva foi decretada durante a audiência de custódia, enfatizando a gravidade do caso e a necessidade de proteger a vítima.
O sistema de justiça se movimenta agora para assegurar que este caso seja tratado com a devida severidade, dada a reincidência do suspeito e a vulnerabilidade da vítima.
Como denunciar casos de violência contra a mulher?
- Disque Denúncia da Polícia Civil: 197
- Central de Atendimento à Mulher: 180
- Disque Denúncia da Polícia Militar (em casos de emergência): 190
Adicionalmente, na Paraíba, o aplicativo SOS Mulher PB está disponível para dispositivos Android e IOS, oferecendo um meio ágil para denúncias através de telefone pelo 180, formulário e e-mail, com encaminhamento direto para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Este incidente serve como um alerta sombrio sobre os desafios contínuos na luta contra a violência de gênero e a proteção de pessoas com deficiência. A mobilização social e o uso efetivo dos canais de denúncia são fundamentais para prevenir e combater essas atrocidades.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)