Ilha de Cultura: 2 livros e 1 filme para entender nosso momento político, com Felipe D’Ávila
O cientista politico e ex-candidato à presidência pelo Novo recomenda obras de Vargas Llosa e Jorge Caldeira e comenta um clássico do cineasta Costa-Gavras
O cientista político Luiz Felipe D’Avila tornou-se conhecido no país todo por ter concorrido à presidência em 2022 pelo Novo. Mas ele intervém há tempos nos debates brasileiros, seja com seus livros (já são onze), seja como fundador e atual conselheiro do Centro de Liderança Pública (CLP), voltado ao aprimoramento da gestão pública no Brasil.
O livro mais recente de Felipe D’Avila foi lançado em maio: Vire à Direita, Siga em Frente (Edições 70), que ele descreve como “um manifesto para unir a direita sensata e vencer a esquerda em 2026”. Seus alvos são o populismo, a ineficência na gestão pública e o nacional-estatismo; suas bandeiras, a economia de baixo carbono capitaneada pelo mercado e a superação do nosso atraso na educação básica.
Livros de intervenção política são uma das vertentes da produção do autor. A outra tem estudos históricos, em particular, dedicados aos estadistas brasileiros, sobre os quais há um déficit de obras acessíveis nas livrarias. Um desses livros faz parte das recomendações de Felipe D’Avila neste Ilha de Cultura:
A Civilização do Espetáculo (Objetiva), de Mario Vargas Llosa: “Ele toca num ponto fundamental do nosso tempo: nós negligenciamos os valores e a cultura”.
História do Brasil com Empreendedores (Mameluco), de Jorge Caldeira: Um livro que demonstra a importância do mercado interno e da iniciativa privada no desenvolvimento do país, desde a Colônia, e preenche uma lacuna na historiografia brasileira.
Caráter…
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