Na última quinta-feira, uma notícia abalou o cenário musical brasileiro. Marco Antônio Gonçalves dos Santos, conhecido artisticamente como Skowa, faleceu aos 68 anos. Seu falecimento ocorreu devido a uma parada cardiorrespiratória, enquanto estava internado em um hospital no interior de São Paulo, mais precisamente em Botucatu.

A carreira de Skowa foi marcada pela versatilidade e pelo impacto na música nacional. Desde 2003, ele era um dos integrantes do Trio Mocotó, e também foi fundador e líder da banda Skowa e a Máfia entre os anos de 1987 até 1991, onde ganharam destaque com o álbum “Atropelamento e Fuga”.

Qual foi o legado deixado por Skowa na música brasileira?

Suas contribuições foram diversas, permeando não somente a música, mas também o cinema e o teatro. Skowa iniciou sua jornada profissional em 1975 e, com sua banda Skowa e a Máfia, explorou uma mescla interessante de black music, samba e ritmos caribenhos. Esse conjunto diversificado de influências ajudou a definir um novo contorno para a música popular brasileira da época.

Como o mundo reagiu ao falecimento de Skowa?

As redes sociais foram inundadas por tributos e mensagens de pesar. O Trio Mocotó, grupo do qual Skowa fazia parte, publicou: “Nossa tristeza é grande mas nosso amor por ele e todas as coisas boas que passamos juntos é maior”. Marisa Orth, atriz e amiga de longa data, expressou sua tristeza em uma publicação emocionante: “Perdi um amigo. Perdemos. Fica mais triste sem você, Skowa. Obrigada, amigo. E que artista vibrante. Ensinando tanto sempre. Obrigada. Luto”.

Continuação do legado de Skowa

Após a dissolução de Skowa e a Máfia, o músico não parou de influenciar a cena cultural brasileira. Ele fundou o Grêmio Recreativo Amigos do Samba, Rock, Funk & Soul, onde colaborou com grandes nomes como Jorge Ben Jor. No Trio Mocotó, ao lado de João Parahyba e Nereu Gargalo, ele seguiu apresentando-se até seu último show, que ocorreu no Festival Sesc de Cultura Negra, em São Paulo.