Camilo Santana é alvo de protestos de professores na Câmara
O chefe da pasta participava de uma audiência na Comissão de Educação, quando os manifestantes gritavam falas como "que vergonha, Camilo" e "educação não é mercadoria"
O ministro da Educação, Camilo Santana, foi alvo de protestos por parte de professores que estavam na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 12. O chefe da pasta participava de uma audiência na Comissão de Educação, quando os manifestantes gritavam falas como “que vergonha, Camilo” e “educação não é mercadoria”.
Os professores das universidades federais e estão de greve há pelo menos dois meses e, nesta semana, Camilo criticou o movimento dos servidores.
“Eu não via a necessidade dessa greve porque esse é um governo de diálogo. Esse foi um governo que reabriu todas as mesas de negociação com todas as categorias. Eu acho que a greve é quando não há mais diálogo”, afirmou Camilo durante agenda com Lula e a categoria no Palácio do Planalto.
O convite para o ministro participar de audiência sobre temas como greve, cortes de verbas e obras paradas no setor foi feito pelos deputados Pedro Uczai (PT-SC), Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), André Fernandes (PL-CE) e Adriana Ventura (Novo-SP).
Lula cobra o fim da greve
Na segunda-feira, 10, o presidente Lula (PT) cobrou o fim do movimento grevista iniciado em abril. Segundo ele, não há razão para uma greve durar tanto tempo. Ele pediu que os servidores sejam flexíveis na negociação com o governo federal.
“Nesse caso da educação, se vocês analisarem o conjunto da obra vocês vão perceber que não há muita razão para essa greve estar durando o que está durando. Quem está perdendo não é o Lula, quem está perdendo não é o reitor, quem está perdendo é o Brasil e os estudantes brasileiros”, disse Lula aos reitores.
Ainda de acordo com Lula, a ministra da Gestão, Esther Dweck, se colocou à disposição das categorias “um montante de recursos não recusável”.
“Só quero que levem isso em conta. Porque, senão, vamos falar em universidade e institutos federais, e os alunos estão à espera de voltar à sala de aula”, completou.
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