Após dois meses, Lula se reúne com reitores e cobra fim da greve da educação
Segundo o petista, não há razão para uma greve durar tanto tempo. Ele pediu que os servidores sejam flexíveis na negociação
O presidente Lula (PT) se reuniu nesta segunda-feira, 10, com reitores de universidades e institutos federais. O encontro, que aconteceu com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana, acontece após dois meses do início da greve da categoria.
Em discurso diante dos reitores, Lula cobrou o fim do movimento grevista iniciado em abril. Segundo ele, não há razão para uma greve durar tanto tempo. Ele pediu que os servidores sejam flexíveis na negociação com o governo federal.
“Nesse caso da educação, se vocês analisarem o conjunto da obra vocês vão perceber que não há muita razão para essa greve estar durando o que está durando. Quem está perdendo não é o Lula, quem está perdendo não é o reitor, quem está perdendo é o Brasil e os estudantes brasileiros”, disse Lula aos reitores.
“Não recusável”
Ainda de acordo com Lula, a ministra da Gestão, Esther Dweck, se colocou à disposição das categorias “um montante de recursos não recusável”.
“Só quero que levem isso em conta. Porque, senão, vamos falar em universidade e institutos federais, e os alunos estão à espera de voltar à sala de aula”, completou.
Já o ministro Camilo Santana informou que serão investidos R$ 5,5 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para universidades e hospitais universitários. O montante prevê investimento em sala de aula, laboratórios, auditórios bibliotecas, refeitórios, moradias, centros de convivência.
Os recursos contemplam 223 novas obras, 20 em andamento e 95 retomadas. “Acho que todos precisam ajudar para a gente sair deste impasse. Mais importante é a retomada das aulas para os nossos alunos”, defendeu Santana.
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