Líder supremo do Irã defende Hamas contra Israel
O Irã é reconhecido por seu apoio a grupos terroristas como Hezbollah no Líbano e Hamas em Israel. A República Islâmica oferece suporte financeiro, treinamento e armas a essas organizações
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, comentou em seu perfil oficial no X a recente operação “Inundação de Al-Aqsa”, que é como os islâmicos radicais se referem ao massacre de 7 de outubro, e reiterando a visão do fundador da república islâmica iraniana, aiatolá Khomeini, sobre a Palestina.
No primeiro dos posts publicados nesta segunda-feira, 3, Khamenei afirma que a operação “Inundação de Al-Aqsa” foi um golpe significativo contra os planos de Israel de dominar a política e economia do Oeste Asiático. Segundo ele, a intervenção iraniana trouxe um fim definitivo a essas ambições:
“A operação Inundação de Al-Aqsa interrompeu o plano abrangente do regime sionista de dominar a política e economia de toda a região da Ásia Ocidental, e não há esperança de que eles consigam reviver esse plano”, afirmou. Al-Aqsa é uma mesquita localizada na cidade velha de Jerusalém, um dos locais mais sagrados do Islã.
Em seguida, ele citou ensinamentos de Khomeini, insistindo que os palestinos devem retomar seus direitos e que o apoio de outras nações e governos muçulmanos é crucial para forçar Israel a recuar:
“Iman Khomeini acreditava que o povo da Palestina deve retomar seus direitos, e as nações do mundo e os governos muçulmanos devem ajudá-los. Se isso acontecer, o regime sionista será forçado a recuar.”
No último post da série, Khamenei reflete sobre as previsões de Khomeini feitas há cerca de 50 anos, sugerindo que elas estão se concretizando nos dias atuais:
“O que o fundador da república islâmica, Iman Khomeini, previu sobre o futuro da Palestina há cerca de 50 anos ou mais está se desenrolando gradualmente hoje.”
Quem é Ali Khamenei
Ali Khamenei é o atual líder supremo do Irã, posição que ocupa desde 1989 após a morte de Khomeini. Ele detém o controle final sobre todas as questões de estado e religião no país. Sob sua liderança, o Irã manteve uma política externa antissemita e radical contra Israel e o Ocidente.
O Irã é reconhecido por seu apoio a grupos terroristas como Hezbollah no Líbano e Hamas em Israel. A República Islâmica oferece suporte financeiro, treinamento e armas a essas organizações, fortalecendo suas capacidades de operação contra Israel.
As postagens de Khamenei são um exemplo claro do antissemitismo que permeia o islamismo radical. Ao se referir repetidamente a Israel como o “regime sionista” e alegar que o país tem planos de dominar toda a região da Ásia Ocidental, Khamenei perpetua estereótipos antissemitas e incita ódio contra o povo judeu.
Este discurso é parte integrante da retórica de muitos grupos islâmicos radicais, que veem Israel não apenas como um inimigo político, mas como uma ameaça existencial que deve ser eliminada. As recentes postagens de Ali Khamenei no X destacam a continuidade da política iraniana de confrontação direta com Israel, baseando-se nos ideais de Khomeini.
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