O presidente do Chile, Gabriel Boric (foto), anunciou neste sábado, 1º de junho, que seu país apoiará a África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ) no processo movido contra Israel. 

“Decidi que o Chile participará e apoiará o caso apresentado pela África do Sul contra Israel perante a Corte Internacional de Justiça em Haia, no âmbito da Convenção de Genocídio da ONU”, afirmou Boric em mensagem enviada ao Congresso Nacional chileno.

“Esses atos exigem uma resposta forte da comunidade internacional”, disse o presidente chileno, acrescentando que o país “nunca abandonará a sua vocação para o diálogo e o entendimento para garantir uma ordem global estável e pacífica”.

Gabriel Boric acrescentou que pediu ao Ministério das Relações Exteriores do Chile que prepare um resumo com os argumentos para o Chile se juntar ao processo apresentado pela África do Sul.

O presidente chileno também condenou os atos de terrorismo do Hamas e pediu a libertação de todos os reféns capturados no ataque sem precedentes de 7 de outubro contra Israel.

A África do Sul é um dos países mais críticos da condução israelense da guerra em Gaza. 

Em janeiro, em processo movido pelo país, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) determinou que Israel deveria fazer tudo o que fosse possível para evitar atos de genocídio no território palestino. O tribunal, porém, não classificou a operação israelense como genocídio nem ordenou um cessar-fogo, como exigia a África do Sul.

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