Fuzileiro naval é preso pela PF acusado de ameaçar Moraes e família
Os mandados de prisão foram executados no Rio de Janeiro e em São Paulo a pedido da Procuradoria-Geral da República
Duas pessoas foram presas na manhã desta sexta-feira, 31, pela Polícia Federal, acusadas de proferir ameaças ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, responsável pela condução dos inquéritos dos atos antidemocráticos, e a seus familiares.
Entre os detidos está um fuzileiro naval. Os mandados de prisão foram executados no Rio de Janeiro e em São Paulo a pedido da Procuradoria-Geral da República. Segundo as primeiras informações, os dois são irmãos.
Além dos dois mandados de prisão, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão.
As investigações começaram em abril, em resposta a e-mails anônimos que chegaram ao STF. Nas mensagens, os autores das ameaças diziam saber o itinerário usado pela filha de Moraes.
Eles também fizeram ameaças de morte ao ministro e sua família.
Os crimes apurados pela Polícia Federal são de ameaça e perseguição.
Sem relação com ofensas a filho de Moraes em Roma
Segundo informações da PGR, esse é um caso novo. Não há relação direta com as ofensas proferidas por brasileiros a Moraes e seu filho no aeroporto de Roma em 2023.
Como registramos, o Moraes foi hostilizado em julho do ano passado por três brasileiros durante passagem pelo aeroporto internacional de Fiumicino, em Roma.
Moraes estava com sua família vindo de Siena, onde deu uma palestra na universidade local. No terminal aeroportuário, no entanto, ele teria sido abordado por três brasileiros aos gritos de “bandido, comunista e aloprado”.
A Polícia Federal identificou os agressores e abriu investigação sobre o caso. Após analisar imagens do aeroporto, a PF concluiu que o empresário Roberto Mantovani Filho, 71 anos, de fato injuriou o filho de Moraes, Alexandre Barci. Apesar disso, o delegado do caso, Hiroshi de Araújo Sakaki, não indiciou os envolvidos.
Mais informações em instantes.
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