Fisiculturista que espancou mulher até a morte vira réu em Goiás
Denúncia foi apresentada pelo Ministério Público de Goiás, que destacou a natureza cruel do crime e a incapacidade de defesa da vítima.
O fisiculturista Igor Porto, de 32 anos, que espancou a própria mulher até a morte virou réu nesta quinta-feira, 30, em Goiás.
As investigações apontam um caso de feminicídio pela brutalidade dos atos, em Aparecida de Goiânia. Quando Marcela Luíse foi levada ao hospital, pelo próprio fisiculturista, as circunstâncias já indicavam seriedade.
Igor alegou que ela havia caído enquanto limpava a casa, mas os médicos diagnosticaram múltiplas fraturas e traumatismo craniano, incompatíveis com uma simples queda.
Marcela, infelizmente, não resistiu e sucumbiu aos ferimentos após 10 dias internada.
Fisiculturista que espancou e matou a mulher vira réu
Após a denúncia formulada pelo Ministério Público de Goiás, que destacou a natureza cruel do crime e a incapacidade de defesa da vítima, a justiça decidiu agir rapidamente.
A acusação também salienta que o crime foi motivado por questões de gênero, configurando feminicídio.
Embora se diga surpresa com a rapidez das acusações, a defesa de Igor já se movimenta para a instrução criminal.
Reações e procedimentos judiciais
O caso não apenas reacendeu debates sobre violência doméstica na região, mas também motivou a justiça a determinar um prazo de 10 dias para que a defesa de Igor Porto apresente documentos e justificativas.
Detido desde o dia 17 de maio, o desenrolar deste caso é acompanhado de perto por toda a comunidade.
As redes sociais foram inundadas com mensagens de apoio à família de Marcela e de repúdio às ações de Igor Porto.
Fotos e vídeos evidenciando a gravidade do incidente foram cruciais para a mobilização pública e para a pressão por respostas rápidas das autoridades.
Com múltiplos seguidores nas redes, Porto teve sua vida profissional como nutricionista e educador físico posta em xeque.
Importante destacar que, mesmo com um registro provisório no Conselho Regional de Nutricionistas, sua carreira está ameaçada, enquanto o caso segue em avaliação.
Este caso trágico serve como um doloroso lembrete das sombras que ainda persistem em lares e relacionamentos, reforçando a urgência de um combate incessante à violência doméstica em todas as suas formas.
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