Cosan reduz prejuízo para R$ 192,2 mi, de R$ 904 mi em 2023
Administração da empresa credita incremento nos resultados a estratégia focada em gestão de dívidas, gestão do portfólio e assertividade nos investimentos
A Cosan encerrou o primeiro trimestre de 2024 com prejuízo líquido de 192,2 milhões de reais, uma melhora de 78% na comparação com o mesmo período do ano passado quando o resultado ficou negativo em 904 milhões de reais. No trimestre imediatamente anterior, a empresa tinha aferido lucro de 2,362 bilhões de reais.
A empresa explicou que os números são fruto da estratégia de alocação de capital, baseada em três frentes: gestão de dívidas, gestão do portfólio e assertividade nos investimentos destinados aos projetos de crescimento nos negócios.
No caso das dívidas, a Cosan destacou o desfazimento da estrutura do collar atrelado ao investimento na Vale. A gestão do portfólio incluiu não só a redução de participação na mineradora para 4,15%, mas também a venda de projetos de geração distribuída da Raízen. Nos investimentos, a companhia destacou a primeira fase da extensão no Mato Grosso na Rumo (LRV) e a construção das plantas de E2G pela Raízen, além da conclusão do TRSP (Terminal de Regaseificação de GNL de São Paulo na Compass.
O Ebitda sob gestão no primeiro trimestre deste ano ficou em 7,1 bilhões de reais, recuo de 16% na comparação com os três primeiros meses de 2023.
A Cosan registrou ainda melhora no Ebitda consolidado que passou para 2,9 bilhões de reais, com margem Ebitda de 30%, contra 2,6 bilhões de reais e margem de 51% no trimestre anterior.
A receita operacional líquida ficou em 9,8 bilhões de reais, com crescimento de 2% na comparação com 2023. Na comparação com outubro a dezembro do ano passado, o resultado é 4% maior.
A companhia destacou ainda a melhora no perfil do endividamento com redução no saldo da dívida bruta corporativa para 25,3 bilhões de reais ao final de março deste ano, com em 1,3 bilhão de reais a menos na comparação com dezembro do ano passado. Além disso, a Cosan diz ter melhorado os prazos da dívida e reduzido o custo médio implícito.
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