A atriz Demi Moore, aos 61 anos, está no centro das atenções após a estreia de seu mais recente filme, “The Substance”, no renomado Festival de Cinema de Cannes.

Ela não só capturou a plateia com sua atuação, mas também trouxe à tona discussões valiosas sobre temas como idade e vulnerabilidade no cinema, visto que ela aparece em cena de nu frontal.

Durante uma coletiva de imprensa, Demi Moore detalhou sua experiência ao interpretar uma atriz que busca rejuvenescer através de uma substância misteriosa.

“The Substance” é uma comédia de terror que explora os limites da aparência e idade, contando também com a atuação de Margaret Qualley, que interpreta a versão mais jovem da personagem de Moore.

Demi Moore discute o papel desafiador em “The Substance”.

Um aspecto marcante do filme é a sua abordagem franca da nudez. Demi Moore discutiu como as cenas de nudez completa foram abordadas com cuidado e sensibilidade.

“Desde o início, ficou claro que um nível significativo de vulnerabilidade era essencial para autenticidade da história”, explicou Demi.

Ela elogiou Qualley, descrevendo-a como uma parceira incrível que trouxe segurança durante as filmagens dessas cenas desafiadoras.

A luta contra o “esquecimento” de Hollywood

Questionada sobre a questão do “esquecimento” de atores e atrizes de Hollywood por conta da idade, Demi Moore proporcionou uma visão serena e madura.

“Não me vejo como uma vítima”, declarou, refletindo sobre como interpreta sua trajetória pessoal e profissional independentemente das pressões externas.

Hollywood está mudando sua visão sobre idade

Dennis Quaid, também presente na conferência, comentou sobre a evolução de Hollywood em relação ao envelhecimento das atrizes.

Segundo ele, o cenário que antes descartava atrizes após os 40 anos está mudando.

Esta transformação é evidenciada por personagens ricos e complexos, destinados a atrizes mais velhas, mostrando que talento não possui prazo de validade.

O filme “The Substance” e a performance de Demi Moore são um testemunho da arte como forma de questionamento social e autoexploração.

Com a indústria cinematográfica lentamente reconhecendo e adaptando-se à diversidade de idades, histórias como esta tornam-se vitais para o diálogo necessário sobre idade, aparência e relevância em nossa sociedade.

Este filme não apenas diverte, mas também provoca reflexões profundas sobre temas contemporâneos, reforçando a importância da inclusão e diversidade no cinema moderno.