À espera de Ata do FED, juros locais recuam, mas bolsa cai
Documento pode trazer pistas sobre o início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos e deve afetar as expectativas para taxas aqui também
Os investidores globais e locais encerraram o dia em compasso de espera pela Ata do FED (Federal Reserve) que pode trazer novas pistas sobre o início do ciclo de cortes da taxa básica de juros nos Estados Unidos. Durante a sessão, o rendimento dos títulos americanos recuou e ajudou as taxas futuras locais a cairem.
Os juros futuros por aqui recuaram, com os vencimentos curtos e intermediários cederam até cnco pontos base. Os títulos com prazos mais longos caíram até oito pontos base durante a terça-feira, 21. Apesar do movimento, as chances de uma nova redução da taxa Selic até o fimdo mandato do atual presidente do Banco Centra, Roberto Campos Neto, ainda estão abaixo de 30% de acordo com a precificação da curva futura.
O Ibovespa, principal índice acionário do país, encerrou a sessão em leve queda de 0,27%, aos 127,4 mil pontos, mas ainda acumula leve variação positiva em maio de 1,18%. As principais contribuições negativas para o indicador foram Prio (-3,47%); Suzano (-3,72%) e Localiza (-2,71%). A maior queda, no entanto, ficou com as ações da locadora de caminhões Vamos (-4,24%).
Na ponta positiva, Eletrobras (+1,90%), Embraer (+1,59%) e Rumo (+1,82%) lideraram o índice. A maior alta, porém, ficou com os papéis da Yduqs, que revelou durante evento da companhia projeções de forte crescimento nos próximos cinco anos. O resultado foi a disparada das ações da companhia educacional que, na máxima do dia chegou a +11,33% de valorização, e encerrou as negociações com 10,22% de ganho, cotadas a 13,81 reais.
O dólar subiu 0,36% contra o real e encerrou o dia valendo 5,12 reais. Embora o índice DXY, que compara a moeda americana com uma cesta de países avançados, tenha ficado praticamente estável na sessão, o dia foi de avanço da divisa dos Estados Unidos contra os emergentes, com apenas 8 moesdas em uma lista com 23 países emergentes se valorizando contra o dólar.
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