Renato Gaúcho sobre Brasileirão: “sobem quatro, não cai ninguém”
"É uma situação muito difícil, em que os clubes gaúchos vão ficar muito atrás” disse o treinador:
Renato Gaúcho concedeu uma entrevista ao programa Boleiragem da última segunda-feira, 20, e uma das questões que técnico do Grêmio comentou foi sobre possíveis medidas para se minimizar os prejuízos aos clubes gaúchos no Brasileirão por conta das enchentes que tomaram conta do Rio Grande do Sul.
E a polêmica sugestão do treinador foi para que os quatro primeiros colocados da Série B subam, mas que nenhum participante da Série A seja rebaixado para a segunda divisão.
“Eu não sou nem contra nem a favor (que Grêmio, Internacional e Juventude não sejam rebaixados), porque entendo que outros clubes da segunda divisão estão brigando pra subir. Mas aí cabe à CBF arrumar uma solução. Então sobem os quatro e não cai ninguém. Na pandemia, a gente viu o que a gente sofreu também. É uma situação muito difícil, em que os clubes gaúchos vão ficar muito atrás” disse o treinador:
Renato Gaúcho comenta impacto das enchentes nos clubes do Brasileirão
Renato Gaúcho se mostrou preocupado não apenas com a questão física dos jogadores, afetada pela interrupção dos jogos, mas também com as consequências psicológicas profundas causadas pela tragédia.
Segundo ele, os problemas vão além do campo e exigem atenção especial para a saúde mental dos atletas.
“Na parte física, no ritmo de jogo, na parte psicológico. Tem muita gente que acha que as águas do Guaíba vão baixar e vai tudo voltar ao normal. Acho que muita coisa, infelizmente, vai continuar acontecendo. E a parte psicológica dos jogadores vai ficar afetada… Acho que seria a melhor ideia, mas não cabe a mim. Eu penso dessa forma”, continuou Renato.
Como os clubes podem recuperar o ritmo após a crise?
A retomada das atividades requer um planejamento detalhado, focando na reestruturação física e psicológica dos times.
A preparação vai além de simples treinamentos, abrangendo acompanhamento psicológico regular e ajustes na rotina de treinos para garantir que a equipe retorne ao seu estado ideal de competição.
As enchentes deixaram marcas profundas, tanto nos campos quanto na vida dos envolvidos.
Embora o futebol seja uma paixão nacional, é fundamental priorizar o bem-estar de todos os envolvidos, adaptando o esporte às novas realidades impostas por desafios climáticos e ambientais.
A bola vai voltar a rolar, mas a prioridade é garantir que todos estejam seguros e saudáveis para quando esse momento chegar.
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