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“Como a ONU pode pagar o salário desse homem?”

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Alexandre Borges
4 minutos de leitura 17.05.2024 05:56 comentários
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“Como a ONU pode pagar o salário desse homem?”

Mãe de refém morto pelo Hamas acusa funcionário da UNRWA de ter sequestrado seu filho

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“Como a ONU pode pagar o salário desse homem?”
Foto: Reprodução

Ayelet Samerano, mãe de Yonatan Samerano, um jovem israelense de 21 anos cujo corpo está com o Hamas, fez um forte apelo no Conselho de Segurança da ONU, acusando um assistente social da UNRWA de sequestrar seu filho. “Como a ONU pode pagar o salário desse homem?” questionou Ayelet durante sua fala, expressando indignação com a situação.

Ayelet Samerano revelou que Yonatan foi sequestrado por um funcionário da UNRWA. Ela denunciou a continuidade do pagamento de salários pela ONU a indivíduos ligados a atividades terroristas.

Vários países e organizações de direitos humanos expressaram preocupações e pediram investigações sobre as conexões entre funcionários da UNRWA e o Hamas. Há relatos anteriores que indicam o uso de instalações da UNRWA para esconder armas e terroristas.

As alegações de Ayelet não são isoladas. A UNRWA tem sido repetidamente acusada de facilitar atividades do Hamas, o que coloca em risco a segurança de civis e desafia os princípios humanitários que deveriam guiar a organização. A pressão internacional por uma auditoria e maior transparência nas operações da UNRWA está crescendo, à medida que mais evidências vêm à tona.

A campanha de Ayelet Samerano para buscar justiça para seu filho e outros reféns continua, enquanto a comunidade internacional debate como responder às acusações sérias de envolvimento de funcionários da ONU com grupos terroristas.

Guterres causa revolta ao equiparar o 7 de Outubro à resposta de Israel

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, gerou revolta nesta quinta-feira, 16, ao fazer declarações que equiparam o ataque de 7 de outubro do Hamas a Israel à situação na Faixa de Gaza.

Em uma publicação nas redes sociais, Guterres afirmou que “nada pode justificar os ataques terroristas de 7 de outubro pelo Hamas”, mas imediatamente acrescentou que “nada pode justificar a punição coletiva do povo palestino”.

A reação foi imediata e feroz. Críticos de Guterres o acusaram de tentar criar uma equivalência moral entre as ações de um grupo terrorista e as medidas de defesa de um estado soberano. “Esta declaração é mais uma tentativa de diluir a responsabilidade do Hamas por seus atos de terror,” disse um diplomata israelense, que preferiu não ser identificado. “Enquanto o Hamas ataca civis indiscriminadamente, Israel está exercendo seu direito de autodefesa.”

Guterres e a parcialidade anti-Israel

Esta não é a primeira vez que Guterres é acusado de parcialidade. Desde o início do conflito em Gaza, ele tem sido criticado por suas declarações, que muitos consideram tendenciosas.

Logo após o início dos confrontos, Guterres afirmou que os ataques do Hamas “não ocorreram no vácuo”, sugerindo que a ocupação israelense desempenhou um papel significativo nos eventos. A reação negativa foi tão intensa que ele teve que se retratar, alegando que suas palavras foram mal interpretadas e reafirmando sua condenação ao Hamas.

Mais recentemente, Guterres mencionou crimes sexuais cometidos pelo Hamas durante o ataque de 7 de outubro em Israel, comparando-os a “relatos de violência sexual contra detentos palestinos”, uma alegação contra os soldados israelenses que ainda não foi corroborada por provas.

As palavras de Guterres não só reacenderam a ira de muitos em Israel e entre seus defensores, como também suscitaram preocupações sobre sua capacidade de mediar de forma justa em um conflito tão sensível. “As declarações de Guterres são um desserviço à causa da paz,” comentou um analista político consultado pelo Israel Nation News. “Ao não diferenciar claramente entre terroristas e um estado em legítima defesa, ele mina a credibilidade da ONU.”

Nas últimas semanas, Guterres intensificou suas críticas a Israel, exigindo o fim das operações militares em Rafah e pedindo que o governo israelense cesse qualquer escalada e se engaje nas negociações diplomáticas. Ele reiterou a necessidade de um cessar-fogo humanitário, a libertação de reféns e o acesso humanitário irrestrito em Gaza, chamando estas ações de “cruciais” para estabilizar a região.

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