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Crise escala em Nova Caledônia: Governo francês envia reforços

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3 minutos de leitura 16.05.2024 13:56 comentários
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Crise escala em Nova Caledônia: Governo francês envia reforços

Descubra a intensificação da crise em Nova Caledônia, com ações do governo francês e impactos locais.

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Crise escala em Nova Caledônia: Governo francês envia reforços
Delphine Mayeur / AFP

Desde o anúncio de uma reforma eleitoral controversa, a ilha do Pacífico de Nova Caledônia tem sido palco de intensos tumultos. Esta reforma permite que residentes na região há pelo menos dez anos participem das eleições provinciais, o que, segundo críticos, poderia diluir o voto dos indígenas Kanak. A situação agravou-se rapidamente, com relatos de incêndios criminosos, saques e barricadas que bloqueiam o acesso a necessidades básicas como medicamentos e alimentos.

Impacto das Restrições e Ações do Governo Francês

O governo francês respondeu aos eventos declarando estado de emergência e enviando reforços policiais para a região. O número de policiais e gendarmes em Nova Caledônia aumentará de 1.700 para 2.700 até a noite de sexta-feira. Além disso, medidas rígidas foram impostas, incluindo prisões domiciliares, proibição do uso do TikTok, e intervenções para proteger infraestruturas críticas, como aeroportos e o porto.

O que o Primeiro-Ministro Francês diz sobre os tumultos?

O Primeiro-Ministro Gabriel Attal expressou uma postura de firmeza diante dos eventos, prometendo penalidades severas para aqueles envolvidos nos saques e nos motins. “A situação em Nova Caledônia permanece muito tensa, com lojas sendo saqueadas e incêndios que não podemos tolerar”, afirmou Attal.

Respostas Locais e Internacionais à Crise

Ao longo do conflito, houve confrontos noturnos entre os manifestantes organizados pela Célula de Coordenação de Ação no Terreno (CCAT) e grupos de autodefesa. Dentre as consequências trágicas, houve mortes tanto de jovens Kanaks quanto de oficiais de polícia. A crise gerou um apelo internacional por diálogo e reconsideração das reformas eleitorais propostas.

Qual a visão de outros países do Pacífico sobre a crise?

Vizinhos do Pacífico, como Vanuatu, expressaram preocupação e solicitaram o cancelamento da reforma eleitoral. “Esses eventos poderiam ter sido evitados se o governo francês tivesse escutado”, declarou o primeiro-ministro de Vanuatu, Charlot Salwai.

    • O aumento de violência levou a danos estimados em 200 milhões de euros.
    • Em resposta, a França sinalizou a possibilidade de suspender a lei se um novo acordo sobre o futuro da ilha for rapidamente formatado.
    • Confrontos significativos têm ocorrido, com relatos de carros e barricadas incendiadas, algumas armadilhadas com explosivos.

Esta crise em Nova Caledônia não apenas destaca as tensões de longa data sobre o papel da França na ilha, mas também põe em questão a eficácia das medidas adotadas em resposta aos conflitos. Com a comunidade internacional observando atentamente, os próximos passos do governo francês podem ser cruciais para a restauração da paz e estabilidade na região.

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