Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Universidade Federal do estado (UFRGS) indicam que a inundação histórica provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul alagou ao menos 303 mil edificações residenciais e 801 estabelecimentos de saúde em 123 cidades gaúchas.

Também ficaram submersos total ou parcialmente 682 unidades de ensino, 1.347 templos religiosos, 2.601 propriedades agropecuárias e mais 48 mil edifícios utilizados para outras finalidades, como lojas, bancos, prédios públicos ou comerciais.

O cálculo foi realizado pela Folha a partir da sobreposição entre as coordenadas geográficas do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE) e o mapeamento das enchentes realizado por cientistas do Instituto de Pesquisas Hidráulicas.

Segundo o governo do Rio Grande do Sul, 444 dos 497 municípios do estado foram afetados pelas enchentes até a manhã deste sábado, 11.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou nesta manhã o número de mortos em decorrência das fortes chuvas que atingiram o estado para 136. No boletim de ontem à noite esse número era de 126 mortes.

Segundo o balanço mais recente, o estado registrou 141 desaparecidos e 756 feridos.

A Defesa Civil gaúcha afirmou que 339.928 pessoas estão desalojadas, das quais 71.409 estão em abrigos. 1.951.402 pessoas foram afetadas pela tragédia.

O governo do Rio Grande do Sul informou que 70.863 pessoas e 9.984 animais foram resgatados.