Em um recente ato de protesto, estudantes da Universidade Católica do Chile concentraram-se em frente à instituição exigindo o término de colaborações com universidades israelenses. Os manifestantes, liderados pela federação de estudantes (FEUC), acusam as universidades israelenses de participarem em atos considerados crimes de guerra e violações de direitos humanos.

Qual é a Demanda dos Estudantes?

Catalina Jofré, presidente da FEUC, declarou que os protestos são um chamado ao reitor Ignacio Sánchez para que reavalie as parcerias com o Instituto de Tecnologia de Israel, a Universidade de Tel Aviv e a Universidade Hebraica de Jerusalém. Ela explica que os acordos vigentes entre estas instituições abrangem programas de intercâmbio e projetos de pesquisa acadêmica.

Como os Estudantes Planejam Ampliar Seus Protestos?

Os estudantes tencionam expandir suas ações, inspirando-se em movimentos similares em universidades dos Estados Unidos. “Estamos em diálogo constante com a Confederação dos Estudantes Chilenos e com universidades ao redor do mundo para coordenar novas mobilizações”, afirmou Jofré.

Resposta Institucional aos Protestos

O reitor Ignacio Sánchez manifestou que a universidade está aberta ao diálogo, reiterando que os alunos podem expressar suas opiniões de maneira pacífica e respeitosa. “Temos uma longa tradição de colaborar tanto com instituições palestinas quanto israelenses, contribuindo assim para a construção de uma ponte de diálogo entre as partes envolvidas na região conflituosa”, disse Sánchez.

Por que é Importante Construir Pontes de Diálogo?

Sánchez destaca a importância do diálogo e da colaboração entre universidades em zonas de conflito, visando encontrar caminhos para a paz e a compreensão mútua. “Consideramos essencial que as instituições acadêmicas tenham um papel ativo na promoção da paz e do entendimento no Oriente Médio”, acrescentou, sublinhando os esforços da universidade neste sentido.

A Presença Palestina na Universidade Católica

Segundo estimativas da FEUC, a Universidade Católica do Chile conta com aproximadamente 1.500 membros da comunidade palestina. Este fato reforça o papel significativo que a universidade desempenha na inclusão e na representatividade cultural e política em seu corpo estudantil e acadêmico.