Na recente celebração do aniversário da vitória soviética sobre a Alemanha nazista, o presidente russo Vladimir Putin lançou acusações severas contra o Ocidente. Ele alega que há um risco crescente de um conflito global de proporções catastróficas, proferindo advertências contra tentativas de intimidar a Rússia, descrevendo-a como a maior potência nuclear do mundo.

Como a Rússia vê o papel do Ocidente na história e nos conflitos atuais?

Putin critica as “elites ocidentais arrogantes” por supostamente esquecerem o papel crucial da União Soviética na Segunda Guerra Mundial. Segundo ele, estas elites estão engajadas na alimentação de conflitos globais. O líder russo expressa um forte descontentamento com o que considera uma humilhação contínua desde a queda do Muro de Berlim em 1989, especialmente nas ações do Ocidente em relação ao espaço pós-soviético.

Impacto da Guerra

Enquanto as tropas russas continuam suas ofensivas, Putin afirma que cerca de 18% do território ucraniano está sob controle russo, incluindo a Crimeia e partes de quatro regiões no leste da Ucrânia. Este movimento é visto por ele como uma recuperação de terras historicamente russas.

A União Soviética e sua influência lembrada por Putin

No cerne de sua fala, Putin rememorou as perdas monumentais da União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial, que somam cerca de 27 milhões de vidas. Ele enfatizou o papel decisivo das batalhas conduzidas pela União Soviética que levaram à derrota nazista, um “ponto de orgulho histórico” que, segundo ele, está sendo negligenciado pelo Ocidente.

Qual é a resposta do Ocidente?

Diante das ações e declarações russas, figuras ocidentais como o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente francês, Emmanuel Macron, têm aumentado a ajuda militar à Ucrânia e não descartam intervenções mais diretas. O clima de tensão entre as potências nucleares parece, portanto, escalar dia após dia.

Em resposta a ameaças percebidas de nações ocidentais, a Rússia anunciou exercícios militares envolvendo armas nucleares táticas, elevando as preocupações sobre a proximidade de um confronto nuclear.