Prejuízos com estradas no Rio Grande do Sul deve chegar a R$ 1 bilhão
Segundo a Defesa Civil, ainda há 134 pessoas desaparecidas e 339 feridos. Além disso, quatro óbitos estão em investigação
O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou nesta segunda-feira que o governo federal deve gastar, no mínimo, R$ 1 bilhão com a reconstrução de estradas no Rio Grande do Sul. O estado vive hoje a maior enchente desde os anos de 1940.
“É uma avaliação preliminar, só vamos saber a real dimensão quando as águas baixarem”, disse nessa segunda-feira o ministro.
Três estradas estão entre as prioridades e devem ser liberadas em 48 horas: as BRs 290 (Porto Alegre – Uruguaiana), a 392 e a 116.
De acordo com a Defesa Civil o número de mortos por causa das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul chegou a 85, com a possibilidade de aumento nos próximos dias, pois ainda há 134 pessoas desaparecidas e 339 feridos. Além disso, quatro óbitos estão em investigação.
De acordo com a Defesa Civil, os estragos foram imensos, com um total de 385 municípios afetados pelas fortes chuvas. Os números são alarmantes: há 47.676 desabrigados, que estão sendo abrigados em alojamentos disponibilizados pelo poder público, e 153.824 desalojados.
Números da tragédia no Rio Grande do Sul
- 85 mortes
- 134 desaparecidos
- 339 feridos
- 1.178.226 pessoas afetadas
- 47.676 desabrigados (pessoas que tiveram suas casas destruídas e necessitam de abrigo fornecido pelo poder público)
- 153.824 desalojados (pessoas que precisaram deixar suas casas temporariamente ou permanentemente, e não necessariamente precisam de um abrigo público, podendo buscar refúgio com parentes, por exemplo)
Aulas suspensas
As consequências das chuvas também atingiram a área educacional. As aulas foram suspensas em todas as 2.338 escolas da rede estadual, impactando quase 200 mil alunos. Além disso, 386 escolas tiveram sua estrutura danificada pelos fenômenos climáticos.
A previsão é de que as temperaturas caiam ainda mais durante esta semana no Rio Grande do Sul, com a chegada de uma frente fria na região a partir de quarta-feira. Algumas áreas do estado podem registrar mínimas de 10°C, o que agrava a situação das pessoas que ainda não foram resgatadas e estão em locais sem acesso a abrigo e alimentos, aumentando o risco de hipotermia.
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