Idosa morre por falha em comunicação de serviços de emergência
A família tentou inúmeras vezes acionar o serviço de emergência via 192 e 193, números designados para o SAMU e Corpo de Bombeiros
Na madrugada de segunda-feira, em Jaraguá, Goiás, um triste evento repercutiu após uma idosa de 70 anos, Maria Soares da Costa, falecer devido à falta de atendimento emergencial eficaz. A família tentou inúmeras vezes acionar o serviço de emergência via 192 e 193, números designados para o SAMU e Corpo de Bombeiros, respectivamente, mas sem sucesso. Os chamados redirecionavam erroneamente para a Polícia Militar. A situação culminou com o óbito da idosa, gerando grande consternação na comunidade.
Incidentes com chamadas de emergência: um problema recorrente?
Este evento não é um caso isolado, conforme apontado pelo relato da família da vítima. Os moradores de Jaraguá vêm enfrentando problemas semelhantes há algum tempo, com chamadas emergenciais que não são completadas ou são redirecionadas incorretamente. Esse padrão de falhas, que vai além do trágico evento, chama a atenção para a eficácia dos serviços de emergência na região.
Como a comunidade de Jaraguá está reagindo?
A comunidade local, juntamente com a administração da cidade, está buscando formas de resolver e mitigar os problemas relacionados ao serviço de emergência. Após o incidente, houve um aumento nas reclamações sobre o sistema de chamadas de emergência, que são fundamentais para garantir a segurança e bem-estar da população. O Procon de Jaraguá, por sua vez, já começou a investigar a situação e a notificar as operadoras de telefonia responsáveis.
O papel das operadoras e a resposta institucional
A empresa Oi, que é a provedora base dos números de emergência na cidade, enviou técnicos para averiguar e corrigir as falhas reportadas. Enquanto isso, a Anatel, agência reguladora, ainda não apresentou um retorno sobre as medidas que serão tomadas para evitar futuros incidentes desse calibre. A operadora Claro, utilizada pela família para tentar o socorro, afirmou que sua rede está operando normalmente na região.
O Procon local continua a monitorar a situação e a receber queixas dos cidadãos. Cada caso relatado é analisado individualmente para entender a raiz do problema e encontrar a solução adequada. A instalação de torres adicionais em alguns setores já foi uma solução encontrada anteriormente para casos parecidos.
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