Polícia de NY entra em Columbia para dispersar protesto pró-Palestina
Universidade solicitou ajuda à prefeitura de Nova York; estudantes no acampamento pró-Palestina começaram a ser suspensos na segunda
A Polícia de Nova York entrou no campus da Universidade de Columbia, em Manhattan, na noite desta terça-feira, 30 de abril, para dispersar o restante dos manifestantes pró-Palestina acampados.
“A operação na Universidade Columbia começou”, afirmou a polícia em nota divulgada logo após as 21h no horário local (22h em Brasília).
A operação policial ocorre a pedido da administração da universidade.
Mais cedo nesta terça, a imprensa americana noticiou que autoridades da prefeitura de Nova York confirmaram o recebimento de uma carta de Columbia solicitando ajuda para dispersar o protesto.
Os manifestantes montaram barricadas com bicicletas na entrada do campus à medida que as forças policiais se aproximaram.
Suspensão de estudantes
A Universidade Columbia, em Nova York, começou a suspender os estudantes que permaneceram acampados em suas dependências em protesto pró-Palestina pela tarde desta segunda-feira, 29 de abril.
A instituição havia dado um prazo final de 14h no horário local (16h, em Brasília) para dispersar a manifestação.
A presidente da universidade, a muçulmana Minouche Shafik, já havia tentado encerrar o protesto anteriormente, com a intervenção da polícia, o que resultou em mais de 100 prisões.
Contudo, o acampamento foi rapidamente reestabelecido.
Outras universidades americanas têm reportado manifestações semelhantes.
Ainda nesta segunda, policiais detiveram ao menos seis manifestantes na Universidade do Texas em Austin. Outros 34 haviam sido detidos ao longo da semana passada.
Na Universidade Princeton, em Connecticut, a polícia agiu rapidamente na manhã da quinta-feira, 25, conforme vídeos nas redes sociais, exigindo a remoção de tendas dos estudantes.
Como a Flórida lidou com seus antissemitas
Na última semana, uma série de protestos antissemitas paralisou importantes vias em toda a América, incluindo a ponte Golden Gate e a Universidade de Columbia.
O contraste com a maneira com que a Flórida, especialmente a polícia em Miami, lidou com casos semelhantes é evidente. Agindo com rigor, as autoridades do estado de Ron DeSantis foram tão rápidas para dispersar manifestantes que tentavam bloquear o tráfego que tudo se resolveu sem maiores consequências e nenhuma vítima.
No dia 15 de abril, enquanto outros estados enfrentavam bloqueios prolongados, a polícia de Miami foi rápida em direcionar os manifestantes para uma área designada próximo à Biscayne Boulevard e Northeast 3rd Street. A recusa dos manifestantes em obedecer resultou na intervenção da polícia e da patrulha rodoviária da Flórida, que os retirou rapidamente das ruas.
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