Columbia começa a suspender manifestantes pró-Palestina
Columbia havia dado um prazo final de 14h no horário local (16h, em Brasília) para dispersar a manifestação
A Universidade Columbia, em Nova York, começou a suspender os estudantes que permaneceram acampados em suas dependências em protesto pró-Palestina pela tarde desta segunda-feira, 29 de abril.
A instituição havia dado um prazo final de 14h no horário local (16h, em Brasília) para dispersar a manifestação.
A presidente da universidade, a muçulmana Minouche Shafik, já havia tentado encerrar o protesto anteriormente, com a intervenção da polícia, o que resultou em mais de 100 prisões.
Contudo, o acampamento foi rapidamente reestabelecido.
Outras universidades americanas têm reportado manifestações semelhantes.
Ainda nesta segunda, policiais detiveram ao menos seis manifestantes na Universidade do Texas em Austin. Outros 34 haviam sido detidos ao longo da semana passada.
Na Universidade Princeton, em Connecticut, a polícia agiu rapidamente na manhã da quinta-feira, 25, conforme vídeos nas redes sociais, exigindo a remoção de tendas dos estudantes.
Como a Flórida lidou com seus antissemitas
Na última semana, uma série de protestos antissemitas paralisou importantes vias em toda a América, incluindo a ponte Golden Gate e a Universidade de Columbia.
O contraste com a maneira com que a Flórida, especialmente a polícia em Miami, lidou com casos semelhantes é evidente. Agindo com rigor, as autoridades do estado de Ron DeSantis foram tão rápidas para dispersar manifestantes que tentavam bloquear o tráfego que tudo se resolveu sem maiores consequências e nenhuma vítima.
No dia 15 de abril, enquanto outros estados enfrentavam bloqueios prolongados, a polícia de Miami foi rápida em direcionar os manifestantes para uma área designada próximo à Biscayne Boulevard e Northeast 3rd Street. A recusa dos manifestantes em obedecer resultou na intervenção da polícia e da patrulha rodoviária da Flórida, que os retirou rapidamente das ruas.
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