O principal índice acionário brasileiro encerrou a quinta-feira, 25, em desvalorização de 0,08%, aos 124,6 mil pontos. Essa é a terceira sessão consecutiva de queda do indicador, que acumula no período um recuo de 0,74%.

Nesta sessão, a aprovação do pagamento de metade dos 43,9 bilhões de reais retidos em março em dividendos extraordinário pela AGO (Assembleia Geral Ordinária) da Petrobras impulsionaram a ponta positiva do Ibovespa, com as ações preferenciais da petroleira em alta de 2,40% e as ordinárias com ganhos de 2,26%.

Ainda do lado que evitou uma queda mais expressiva da bolsa brasileira, Prio (1,98%) e Ultrapar (2,73%) fecharam a listas das três principais empresas com ganhos na sessão.

Do lado negativo, a decepção dos investidores com os balanço da Vale, apresentado na noite de quinta-feira, fez com que os papéis da maior mineradora brasileira recuassem 2,11% no dia. Itaú (0,56%) e Hypera (5,66%) formaram o trio com as maiores detratoras do indicador no pregão.

No mercado de renda fixa, as taxas do juros futuros com vencimentos mais curtos cederam durante o dia, com fala de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, apontando possíveis dificuldades para o avanço da proposta de pagamento de quinquênio para juízes e algumas outras carreiras. A medida, se aprovada, pode aprofundar ainda mais o desequilíbrio fiscal nas contas públicas.

Apesar do movimento, a curva futura ainda precifica apenas 0,25 ponto percentual de corte na Selic na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) em maio, o que levaria a atual taxa básica de juros para 10,50% ao ano ao final do ciclo de cortes do Banco Central.

O dólar fechou em alta de mais de 0,20% contra o real, cotado a 5,16 reais. A moeda americana enfraqueceu contras as principais divisas globais e boa parte das emergentes, mas ainda assim encerrou o dia em nova valorização contra a moeda brasileira.