China planeja ir à lua
China vai á lua até 2030.
Ambições extraterrestres da China continuam a crescer com o anúncio de uma nova missão à estação espacial Tiangong, marcada para esta quinta-feira. O projeto faz parte do ambicioso plano do país de enviar astronautas à Lua até 2030.
O lançamento da missão Shenzhou-18, com três astronautas a bordo, será realizada no Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, localizado no noroeste da China. A decolagem está programada para as 20h59, horário local (9h59 no horário de Brasília).
Quem São os Integrantes da Missão Shenzhou-18?
Liderando a equipe está Ye Guangfu, um experiente piloto de combate e astronauta da missão Shenzhou-13, em 2021. Juntamente com ele, Li Cong e Li Guangsu completam o trio que ficará seis meses no espaço, onde realizarão uma série de experimentos científicos.
O comandante Ye compartilhou seu entusiasmo em uma entrevista recente: “Estamos totalmente preparados para enfrentar esse desafio. Estamos cheios de confiança para completar a missão com sucesso.”
O Que Esperar Durante a Missão?
Durante a permanência na estação espacial, a equipe da Shenzhou-18 trabalhará em experimentos que abrangem desde a gravidade até as ciências biológicas, incluindo um novo projeto que visa a detecção mundial de gases do efeito estufa em alta resolução. Lin Xiqiang, vice-diretor geral da Agência Espacial Tripulada, assegura que todos os preparativos seguem conforme o planejado.
A Expansão do Programa Espacial Chinês
A China tem ampliado significativamente seu investimento no setor espacial sob a liderança do presidente Xi Jinping. Com a estação Tiangong, que significa “palácio celestial”, a China consolida sua posição entre as potências espaciais ao lado dos Estados Unidos e Rússia.
Além de atingir a órbita terrestre baixa, a Tiangong é parte de uma estratégia mais ampla que inclui enviar missões tripuladas à Lua até 2030 e até mesmo a construção de uma base lunar permanente.
Implicações Futuras para o Programa Espacial Chinês
Com a Tiangong operando a cerca de 400 a 450 quilômetros acima da superfície terrestre e com planos de permanecer funcional por pelo menos uma década, a China não só reforça sua presença no espaço, como também estabelece as bases para futuras conquistas em seu programa lunar.
Enquanto os astronautas da Shenzhou-18 olham para o “lindo planeta azul” e realizam suas pesquisas, a China caminha a passos largos para se tornar uma superpotência espacial no cenário global.
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